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Temos Autonomia, um governo regional, um orçamento público de 1.100 milhões de euros. E recebemos todos os anos 500 milhões da República e da União Europeia.

Não devíamos ter a obrigação de ter respostas para os 22.000 desempregados que temos na Região?

Em 2004, conseguíamos, na Região, taxas de desemprego de 3%, e o país de 7%. Hoje, vemos a taxa de desemprego a baixar no país, e nos Açores continuamos a vê-la crescer. Ontem, foi mérito nosso! E hoje, é demérito de quem?

A nossa economia regional assenta nos sectores agrícola, das pescas e dos serviços. Deixamos de ter indústria. Quedámo-nos pelos lacticínios.

Porque deixamos “morrer” a nossa agroindústria? Sim, porque a SINAGA está em aflitos; a Melo Abreu  em aflitos está; a Santa Catarina está na falência; e a COFACO tem fraca produção.

E o investimento externo? Criou-se um instituto dedicado à captação de investimento externo. Já lá vai dezenas de anos. Já se gastaram milhões de euros em despesas correntes, em feiras e viagens de negócios. E, até agora, ainda não conseguimos um único projeto de investimento externo de peso que ajudasse a criar riqueza e postos de trabalho nas nossas ilhas.

E parece que estamos contentes!