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O grupo de deputados do PSD/Açores na Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo exigiu responsabilidades à câmara municipal e ao governo regional sobre a construção do Parque Tecnológico da Ilha Terceira, “uma promessa eleitoral do PS desde 2008”.

O pedido de explicações surge depois de, “no início deste mês, o professor Artur Machado, deputado municipal eleito nas listas do PS e responsável máximo pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, ter dito à RTP-Açores, que o referido processo era um monumento à estupidez e à ignorância”, adiantou Luís Rendeiro.

O social-democrata manifestou estranheza por, “uma semana depois das declarações daquele deputado municipal do PS”, não ter havido “qualquer reação ou esclarecimento por parte da câmara de Angra do Heroísmo ou do governo regional. Isto dada a gravidade das afirmações proferidas”, frisou.

Luís Rendeiro questiona a tutela sobre a existência ou não “de algum projeto para a construção do parque tecnológico, conforme foi anunciado em outubro de 2011 pelo então secretário José Contente. Isto porque o atual governante, Victor Fraga, anunciou, em 2013, a realização de um novo projeto. E garantiu que o governo iria criar as condições necessárias para que o Centro de Biotecnologia dos Açores desenvolvesse a sua atividade até à conclusão do Parque Tecnológico”, avançou.

Quanto à autarquia, “convém não esquecer que, em julho do ano passado, o então candidato e hoje presidente de câmara, Álamo Meneses, anunciou que o parque tecnológico era uma das prioridades da sua candidatura, comprometendo-se a colaborar ativamente na concretização do projeto. E chegou mesmo a garantir que a fábrica de produção de radioisótopos se faria na Terra-Chã, e não em mais qualquer local dos Açores. Uma semana foi anunciada a mudança da fábrica para o parque “Nonagon”, na Lagoa”, recordou.

Os social-democratas querem saber se estão garantidas “as condições adequadas de funcionamento do Centro de Biotecnologia dos Açores nas atuais instalações, situadas na Terra-Chã”, e se foram realizadas “algumas obras de manutenção e melhoramento nessas atuais instalações”, disse Luís Rendeiro, acrescentando que “também a câmara de Angra deve esclarecer o que está a fazer para que a concretização do Parque Tecnológico da Terceira seja uma realidade e para que o centro de biotecnologia tenha condições para funcionar com dignidade”.