O PSD/Açores criticou a postura demonstrada pelo PS em todo o processo do diploma do concurso de professores, dizendo que “o PS preferiu ganhar uma batalha contra a oposição em vez de ganhar professores motivados para o exercício da sua carreira profissional”, disse o deputado Joaquim Machado.
“Dez semanas depois, o PS impôs a razão da força contra a força da razão, recusando ouvir os sindicatos dos professores e subestimando a análise rigorosa das propostas que apresentou em plenário. E ignorou as implicações irreversíveis que essas normas terão na vida de centenas de professores e seus familiares”, disse o social-democrata.
Segundo Joaquim Machado, “o PS preferiu a luta partidária em vez de tomar partido pelo respeito aos professores, e em vez de reconhecer o trabalho dedicado de tantos e tantos professores, sucessivamente contratados nos Açores”, lamentou.
Segundo o deputado do PSD/Açores, “a maioria absoluta transformou-se, mais uma vez, numa maioria absurda, instigada e apoiada pelo governo, ou melhor, pelo presidente do governo. Vasco Cordeiro apenas disfarçou o indisfarçável embaraço de todo o processo, com arrogância e ligeireza”, considerou.
Joaquim Machado referiu que o PS e uma parte do Governo “talvez tenham identificado o erro e a injustiça dos critérios impostos no regulamento de concurso, mas reconhecer o erro e a injustiça era dar razão à oposição. E isso o PS não fez, nem faz, mesmo que tenha de prejudicar irreversivelmente centenas de professores e suas famílias”, afirmou.
“Passado todo este tempo o secretário regional da Educação continua a ter falta injustificada no debate do concurso extraordinário de professores. Estranhamente, nem em sede de comissão os socialistas permitiram a audição do membro do Governo a quem executará o diploma”.
Para Joaquim Machado, “daqui apenas se conclui que, ou o PS tem vergonha do que o secretário regional possa dizer, ou aquele membro do governo tem vergonha daquilo que o PS andou a fazer com este regulamento de concurso. O PS não sabe o que quer e quer o que sabe que os professores não querem”, concluiu Joaquim Machado.