Os Trabalhadores Social Democratas dos Açores estão representados no Conselho Nacional daquela estrutura autónoma do PSD, na sequência do congresso nacional realizado em Albufeira.
Joaquim Machado, presidente dos TSD/Açores, foi eleito em quarto lugar para o Conselho Nacional, órgão que conta igualmente com a presença de Francisco Pimentel.
A defesa das autonomias insulares, enquanto instrumento fundamental para realizar o desenvolvimento dos Açores e da Madeira e o progresso dos seus povos, ficou patente nos trabalhos do congresso nacional dos TSD, pelas intervenções proferidas por diversos congressistas e sobretudo pelos compromissos assumidos na moção de estratégia e política sindical ali aprovada.
Com efeito, a moção apresentada por Pedro Roque, secretário geral dos TSD, reconhece que a insularidade e a ultraperificidade das regiões autónomas são obstáculos naturais que dificultam e condicionam o seu desenvolvimento e que “tal circunstância exige um esforço de solidariedade nacional que atenue os efeitos de tais dificuldades”.
Os TSD defendem também que a “Autonomia Regional deve ser progressivamente aprofundada, de modo a que as populações insulares disponham de meios jurídico-constitucionais que permitam aos respetivos órgãos de governo próprio desenvolverem políticas cada vez mais adaptadas às especificidades regionais”.
No plano laboral a moção aprovada em congresso também especifica que “os TSD entendem que a situação financeira da Universidade dos Açores coloca em risco os postos de trabalho de muitas dezenas de trabalhadores e manifestam ainda preocupações sobre as incertezas criadas sobre o futuro das delegações regionais da RTP, igualmente com repercussões no plano laboral”.
Os TSD/Açores participaram com 17 delegados eleitos no XIII congresso nacional, sendo a sétima maior representação do país no evento.
Além dos membros eleitos para o conselho nacional, Joaquim Machado, líder regional dos TSD/Açores, integra o secretariado nacional daquela estrutura sócio-laboral dos social democratas.