A candidata do PSD/Açores ao Parlamento Europeu realçou “a importância do potencial do mar para os Açores”, defendendo “iniciativas de longo alcance, como a catalogação das zonas geograficamente sensíveis – que agora são chamadas ecossistemas vulneráveis – para além das 200 milhas, e com proteção no acesso à pesca, uma conquista fruto de um trabalho que deu que tem de ser potenciado”.
Sofia Ribeiro falava após visitar o Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP), da Universidade dos Açores, na cidade da Horta, onde elogiou “o trabalho feito, a nível nacional e internacional”, frisando a forma como “a sua atividade tem servido para estimular a economia regional, mas também para proteger o nosso ambiente”.
“Foi um trabalho que permitiu, por exemplo, restringir esse acesso das artes de pesca aos referidos ecossistemas vulneráveis, onde apenas se podem utilizar as artes amigas do ambiente”, destacou a candidata, lembrando que essa conquista “se deve em muito ao trabalho feito pela Dra. Patrão Neves e pelo Dr. Duarte Freitas, feito até de forma isolada no Parlamento Europeu (PE), com várias propostas nos últimos dez anos”, recordou.
Segundo Sofia Ribeiro, “há uma sinergia que foi criada entre este departamento e o PE, e que certamente irá continuar, até porque o candidato do PS, Prof. Serrão Santos, suportou essas mesmas posições junto do PE”, explicou, sublinhando que “esse é um exemplo do que pode ser feito pela investigação, aliada aos proveitos da produção, e que deveria ser seguido por outras áreas nos Açores”, defendeu.
A candidata do PSD/Açores considera que “todo este sucesso tem de ser mantido e potenciado, atendendo a algumas questões que são sensíveis ao DOP, como o navio de investigação, que tem estado parado, e que agora esperamos possa ser recuperado. Além disso é necessário equipamento novo e adequado às também novas necessidades e desafios deste departamento de investigação”, concluiu.