A candidata da coligação “Aliança Portugal”, Sofia Ribeiro, manifestou hoje a intenção “de dar grande atenção ao debate sobre os conselhos consultivos regionais de pescas face à insistência dos pescadores açorianos na criação de um conselho consultivo específico para as regiões ultraperiféricas”.
A candidata da coligação entre o PSD e o CDS/PP às próximas eleições europeias falava aos jornalistas no final de uma reunião com a Federação das Pescas dos Açores, na ilha do Pico.
Entre os temas que considera essenciais, Sofia Ribeiro salientou “o trabalho que vai ser elaborado de revisão das quotas de capturas de algumas espécies de pescado, um processo que pode ter grande importância para os Açores e que deve ser acompanhado de perto”.
Sofia Ribeiro destacou “a importância do Mar para os Açores, até porque esta é uma questão central das políticas europeias ao longo dos próximos anos”.
“Infelizmente deixamos de ter um programa de apoio especifico para as Pescas. O ideal é voltar a ter uma autonomização dos programas. É um trabalho difícil, que sabemos que é difícil mas para o qual devemos estar mobilizados”, assegurou.
A candidata açoriana recordou que “o novo quadro comunitário europeu faz uma grande aposta na inovação, no conhecimento e na indústria pelo que os Açores, através de uma boa regulamentação, devem aproveitar estas oportunidades. Nós não podemos competir pela quantidade mas sim pela qualidade, precisamos de investir na valorização dos nossos produtos porque essa valorização é essencial para os Açores”.
Sofia Ribeiro lamentou, também, “as muitas reclamações que têm chegado a candidatura por parte de muitos empresários que afirmam que a sua principal dificuldades neste momento é o atraso nos pagamentos da administração regional”. “É uma situação que está a penalizar muitas empresas”, acrescentou.
A candidata considerou, ainda, “urgente a modernização e reconstrução dos postos frigoríficos em São Mateus e em S. Jorge”. “O de S. Jorge é especialmente urgente por se encontrar em avançado estado de degradação enquanto o de São Mateus não responde às necessidades”.