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Os vereadores do PSD da Praia da Vitória votaram contra o Relatório e Contas do município relativos a 2013, considerando os dados como “a elevada fatura de um conjunto de políticas e investimentos não reprodutivos no concelho, nos últimos oito anos. Os números em causa revelam uma gestão irresponsável”.

“Há um resultado do exercício líquido negativo de cerca de 1,2 milhões de euros, um passivo financeiro de médio e longo prazo que ascende aos 9,5 milhões de euros, uma taxa de crescimento do serviço da dívida na ordem dos 98,41%, entre outros aspectos inquietantes, que nos preocupam quanto à presente e futura sustentabilidade financeira da autarquia”, explicam os social-democratas.

“A estes números, ainda acresce um setor empresarial municipal que criou uma administração paralela à câmara, com um passivo que rondará os 16 milhões de euros, e com impactos diretos nas contas do município praiense”, alertam.

“Tudo isto decorre da ausência de definição de prioridades nas políticas de investimento das sucessivas câmaras socialistas lideradas por Roberto Monteiro, situação que todos os munícipes e empresas irão pagar nos próximos anos, por via do aumento de impostos, como já é constatável pela aplicação do imposto da derrama, já em 2014”, lembram os vereadores.

“Manifestamos sempre a nossa discordância face a esta forma de gestão irresponsável, que parece fazer escola nas mais altas patentes socialistas dos últimos anos em Portugal, e que culminou com um país à beira da bancarrota e na aplicação dos atuais níveis de austeridade”, dizem os social-democratas.

Os vereadores do PSD acrescentam que “foi apresentado um ativo de cerca de 90 milhões de euros, representados na sua maioria por investimentos não reprodutivos, ou seja, que não geram qualquer tipo de receita para a amortização do passivo municipal. E que ainda terão um impacto anual significativo na despesa futura do município, por via da manutenção das infraestruturas e dos gastos inerentes ao funcionamento dos espaços”, concluem.