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O PSD/Açores lamentou a não nomeação, pelo governo da República, de uma personalidade ligada aos Açores para integrar o Conselho Executivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

Numa intervenção no plenário do Parlamento açoriano, o deputado social-democrata açoriano António Marinho, considerou que o governo da República “esteve mal” por se tratar de “uma decisão que vem enfraquecer o relacionamento da nossa Região, com uma Fundação que tem razão de ser na presença militar norte americana na base das Lajes”.

Uma opção, considerou ainda António Marinho, que vem reforçar “a desconfiança histórica com que os açorianos sempre olharam para uma fundação que quase nunca lhes disse nada”.

“Nos últimos anos, e apesar de FLAD ter continuado a fazer menos do que aquilo que podia, registaram-se alguns progressos nesse relacionamento. Os açorianos, até por causa de uma presença mais visível da Fundação aqui na Região, começavam a olhar para a FLAD com outros olhos e a conferir-lhe outra relevância”, afirmou o deputado.

António Marinho acrescentou que, “ao não indicar uma personalidade dos Açores para o conselho executivo da FLAD e ao optar por não valorizar aquela que tinha sido uma recomendação deste Parlamento, aprovada por unanimidade, o governo da República tomou uma opção que para o PSD/Açores não é correta”.

Para os social-democratas açorianos, “tratou-se de um retrocesso no relacionamento dos Açores com a FLAD e um passo atrás no relacionamento com a República”.

“E para o PSD/Açores, todos os retrocessos, sejam da responsabilidade de um governo da República do PS ou neste caso do PSD, são de lamentar”, concluiu.