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O PSD/Açores criticou o “silêncio continuado” do Governo Regional e da bancada do PS “face ao grave problema das térmitas em várias ilhas da Região. Uma questão de tal forma grave, que até levou o PS a candidatar pela Terceira o maior especialista sobre térmitas nos Açores”, disse o deputado Luís Rendeiro.

“Foi um assunto tão importante na campanha eleitoral de 2012, que o PS, que ganhou as eleições e que tem maioria absoluta, apenas convidou aquele que foi o maior crítico dos programas do governo para este problema. O Professor Paulo Borges, que é agora deputado do PS, e que não fala por que não o deixam”, avançou.

O social-democrata considerou que “as medidas que este Governo implementou, no que diz respeito aos apoios para as pessoas com casas infestadas, são escassas e contém uma carga burocrática excessiva, tendo como alvo uma franja da população que não é aquela que é proprietária dos imóveis em questão. Acabam por ser não- apoios”, frisou.

“Desde 2004 muito pouco foi feito. As térmitas, essas não param e são muito competentes”, ironizou Luís Rendeiro, lembrando que foi o investigador Paulo Borges a assumir, “na comunicação social e não só, que há edifícios públicos em risco de ruir e que não se combatem as térmitas por falta de dinheiro Assumiu mesmo que as térmitas nos Açores estão sem controlo”, citou.

“O Teatro Angrense é um dos mais elucidativos exemplos de um edifício público e histórico, onde o combate às térmitas não foi feito e onde o risco de ruína é uma realidade. Que já conduziu ao encerramento da mais nobre sala de espectáculos da cidade património mundial”, explicou.

O deputado do PSD/Açores questionou novamente a tutela sobre o tipo de intervenção prevista para 2014, acusando o governo “de ter desencadeado um processo lento e que não apresenta soluções. E assim parece que vai continuar, pois o Governo Regional continua sem saber dizer para que vão servir os 32880 euros orçamentados para combater a praga”, concluiu.