O sector cooperativo de São Jorge continua a enfrentar “grandes problemas de sustentabilidade”, sendo incompreensível “que o governo regional tenha impedido o acesso aos programas de apoio às empresas” por parte das cooperativas da ilha, defende o deputado social-democrata açoriano, António Pedroso.
Para o parlamentar, eleito pela ilha de São Jorge, “é urgente encontrar soluções sustentáveis para os problemas específicos da ilha”, nomeadamente “assegurando a dinamização e a revitalização da economia”.
“São Jorge passa por graves dificuldades, com o sector cooperativo em apertos financeiros, devido a vários fatores, entre eles o modelo de produção e comercialização imposto pelo governo regional socialista. Quando havia dinheiro em abundância, atirou-se com euros para cima dos problemas, convertendo uma economia sustentável em subsídio-dependente”, alertou durante um intervenção no plenário do parlamento regional.
António Pedroso lamentou, igualmente, que a situação do sector cooperativo seja atribuída , pelo governo regional, “a má gestão dos jorgenses” quando “os gestores que lá estiveram foram da inteira confiança deste governo”.
“Quando se fez saneamentos em abundância, o governo tinha o dever moral de indagar e fiscalizar por onde andavam os dinheiros públicos”, considerou.
De acordo com o deputado do PSD/Açores, “o protocolo recentemente assinado entre o governo regional e a Uniqueijo, longe de ser uma solução sustentável, acabou por constituir ‘um empurrar com a barriga para a frente’ um problema sem o solucionar”.