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O PSD/Açores lamentou que o Governo Regional e o Partido Socialista não tenham aprovado a proposta dos social-democratas açorianos para a implementação de diversas medidas complementares ao subsídio de desemprego.

O deputado António Marinho considerou “positivo” o anúncio feito pelo vice presidente do governo regional de que algumas das propostas pelo PSD/Açores estão já a ser implementadas.

Mas, segundo social-democrata, a proposta do PSD/Açores incluía “a criação de um regime complementar para que houvesse um subsídio subsequente atribuído aos desempregados que já perderam o direito ao subsídio de desemprego, correspondente a metade do valor deste”.

Incluía também “um complemento ao subsídio de desemprego, através da majoração em 15% do valor do subsídio de desemprego no caso dos agregados familiares em que ambos os cônjuges se confrontassem com o drama do desemprego, o mesmo acontecendo com o parente único, no caso de famílias monoparentais”, referiu António Marinho.

O parlamentar frisou que “é necessário encontrar respostas para as muitas famílias da Região que estão a ser afetadas por quebras muito acentuadas de rendimentos, e que já não conseguem satisfazer as suas necessidades básicas”.

“Há situações dramáticas, algumas com extrema gravidade, e é face a essas que achamos que é necessário encontrar as respostas necessárias”. Nesse sentido, justificou, o regime proposto pelo PSD/Açores pretendia “dar mais algumas respostas ao desemprego de longa duração e às famílias em que o desemprego atinge os vários membros do agregado familiar”.

“Estamos a falar de pessoas com rendimentos por pessoa abaixo dos 200 euros mensais. É uma garantia de melhoria da situação de famílias e pessoas muito fragilizadas que o PSD/Açores defende com esta iniciativa”, concluiu.