O presidente do PSD/Açores realiza, em Estrasburgo, um conjunto de reuniões com diversos responsáveis do Parlamento Europeu destinadas a analisar alguns aspetos da política comunitária relevantes para a Região, como é o caso da revisão do Posei, a nova PAC e matérias de política regional no âmbito do novo quadro comunitário de apoio para o período 2014-2020.
Nestas reuniões, Duarte Freitas será acompanhado pela deputada europeia dos Açores, Maria do Céu Patrão Neves, que organizou o programa de trabalhos.
Segundo Duarte Freitas, no Parlamento Europeu “estão a ser discutidas diferentes questões comunitárias que são decisivas para os Açores, como é o caso da revisão do POSEI, matéria sobre a qual o PSD/Açores apresentou um parecer durante o período de discussão pública.
Durante o plenário desta semana, no Parlamento Europeu, será votada a reforma da Política Agrícola Comum, bem como o orçamento comunitário para o período 2016/20, matérias que os sociais democratas têm acompanhado com especial interesse tendo em conta a sua importância para a Região.
“Entendemos que o setor agrícola regional vai enfrentar grandes desafios com a reforma da PAC, mas também entendemos que a União Europeia não pode virar as costas às regiões ultraperiféricas. O nosso parecer ao POSEI vai precisamente no sentido de acautelar essas dificuldades, mas também no reforço do papel da Região na sua elaboração e execução”.
“Este trabalho foi desenvolvido pela deputada europeia do PSD/Açores e pelo partido junto dos parceiros sociais e apraz-me registar que as posições assumidas por todos junto da União Europeia são muito consensuais”.
Para o presidente do PSD/Açores, esta “é mais uma evidência de que o trabalho é sempre mais útil do que a retórica e de que o diálogo produz sempre melhores resultados do que a agressividade”.
O presidente do PSD/Açores considera ainda “muito positivo” o facto dos apoios europeus saírem reforçados para os Açores no próximo quadro comunitário de apoio”.
“Durante muito tempo vi o governo regional levantar sucessivamente o fantasma da diminuição desses fundos pelo que é sempre de realçar quando se reconhece que até foram aumentados. Verifico que o governo regional parece até um pouco incomodado por ter de referir aos açorianos que o governo da República reforçou os fundos comunitários para a Região”.
Para Duarte Freitas, o “importante é utilizar bem esse dinheiro”.
“Os Açores costumam referir a excelente execução dos fundos da União Europeia. Sendo esses fundos para o desenvolvimento e atravessando a Região a maior crise da Autonomia talvez seja altura de fazer uma reflexão sobre a forma como os executamos. Mais importante do que a execução são os resultados”, concluiu.
