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O serviço público audiovisual nos Açores “deve ser dotado das bases necessárias para que possa ser construído um modelo novo, tecnologicamente avançado e que responda às necessidades dos açorianos”, defendeu o presidente do PSD/Açores.

Duarte Freitas, que falava à comunicação social no final de uma reunião de trabalho com a direção do canal regional de televisão, defendeu que esse novo modelo “deve ter na base uma entidade regional que seja responsável por prestar o serviço público audiovisual mantendo estruturas nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial e dotado de correspondentes em todas as ilhas”.

A entidade empresarial a criar “deve ter uma estrutura com 51 por cento da parte da República e 49 por cento da Região, tal como estabelecido constitucionalmente”, defendeu Duarte Freitas, indicando que na participação da Região “deve ser contabilizado o contributo que já é dado ao audiovisual”.

“Assim, podemos construir um novo modelo para o serviço público audiovisual na região, atual, tecnologicamente avançado e comunicacionalmente adequado”, defendeu.

Para Duarte Freitas, a empresa responsável pelo serviço público audiovisual deve ter a possibilidade, igualmente, “de aceder a fundos comunitários que contribuam para o seu desenvolvimento tecnológico e infraestrutural”.

O presidente do PSD/Açores garantiu ainda existir “total disponibilidade para dialogar com o Governo Regional e com o Partido Socialista sobre este assunto e de forma a que seja alcançado um consenso forte que garanta o futuro da RTP/Açores”.

“Esta é a altura certa de, de uma vez por todas, tentarmos encontrar uma plataforma de entendimento regional que possa ser razoavelmente negociada com a República e possa garantir o futuro do serviço público audiovisual nos Açores”, concluiu.