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Os TSD/Açores afirmaram que as justificações do governo regional e do PS/Açores para o aumento do desemprego são um “insulto aos açorianos”, alegando que a subida deve-se sim ao “fracasso” das políticas do executivo socialista.

“[O governo regional e PS/Açores] desculpam-se com o aumento da população ativa. Essa é uma falsa desculpa, ou melhor, é uma mentira e por isso um insulto que o governo regional e o PS/Açores fazem aos açorianos. Com efeito, a população ativa no terceiro trimestre deste ano é idêntica à verificada em igual período de 2011. A diferença, essa sim, é abissal no número de desempregados: 14 mil em 2011; 21.500 este ano”, disse o presidente dos TSD/Açores, Joaquim Machado.

Segundo o dirigente social-democrata, a taxa de desemprego cresceu nos Açores “não porque aumentou a população ativa, mas porque falharam as políticas socialistas de combate ao desemprego e de criação de novos postos de trabalho”.

O presidente dos TSD/Açores salientou que o aumento da taxa de desemprego na Região para 17,7 por cento – a segunda mais alta do país e superior à média nacional – elevou a mais de 21.500 os açorianos sem emprego, o que “é um número sem precedentes em quase quatro décadas de Autonomia e que deve envergonhar os governantes regionais socialistas”.

“Aliás, esse é o mais triste e cruel balanço do primeiro ano da governação de Vasco Cordeiro: a maior taxa de desemprego de sempre nos Açores.

Joaquim Machado referiu que, em comparação com igual período do ano passado, o desemprego nos Açores “assume contornos ainda mais dramáticos”, dado que “nos últimos 12 meses, diariamente mais oito açorianos – um de três em três horas – ficaram desempregados”.

“Os Açores vivem um drama social sem precedentes, um sismo de alta intensidade social, mas apesar disso impera o discurso da fantasia cor-de-rosa. Em vez de reconhecer os seus erros e de traçar um novo rumo, diferente, eficiente, capaz de tirar milhares de açorianos do flagelo do desemprego, o governo regional e o PS/Açores preferem a desculpa fácil e a acusação gratuita”, afirmou.