O PSD/Açores denunciou a forma como o Governo Regional “escondeu dos açorianos que a tarifa aérea de residente passará a ser uma tarifa semi-flexível e com restrições, incluindo penalizações que ainda se desconhecem”, disse o deputado Jorge Macedo.
Segundo o social-democrata, “com a aprovação da proposta apresentada ao Governo da República, ficam apenas disponíveis aos residentes tarifas que obrigam ao pagamento nas 48 horas seguintes à reserva. E que não podem ser alteradas nos 15 dias anteriores à data da viagem, sendo que a alteração fica sujeita a uma penalização”, explicou.
Questionando o Secretário Regional do Turismo e Transportes (SRTT), Jorge Macedo deu como exemplo “a deslocação de um açoriano ao continente, para uma consulta médica, cuja marcação da viagem de regresso esteja dependente de eventuais exames complementares de diagnóstico. Depois de paga, a passagem aérea não pode ser antecipada ou adiada, a menos que o passageiro pague a penalização”, acrescentou.
O deputado frisou que “ninguém conhece o valor dessa penalização, e o próprio SRTT, quando o questionei na Comissão de Economia, disse que dependeria da política comercial das operadoras”, afirmou.
Jorge Macedo alertou que, “com a aprovação da proposta do Governo Regional, as tarifas de residente sem restrições, e que atualmente custam cerca de 300 euros, só estão disponíveis se os açorianos adquirirem uma tarifa livre definida por cada operadora. Cujo preço, sem teto máximo, pode custar aquilo que as operadoras quiserem. Podem custar 300, 400 ou 500 euros”, concluiu.