Judite Parreira denunciou que “a intervenção feita na ribeira da Agualva não pode ser considerada uma obra concluída, conforme disse ontem o secretário regional dos Recursos Naturais. A parte da ribeira por trás das casas, que não se vê do caminho e que está longe dos olhares das pessoas, está cheia de pedregulhos, alguns deles de grande dimensão”.
Numa declaração feita junto a um troço muito obstruído da ribeira, a candidata do PSD/Açores à presidência da câmara municipal da Praia da Vitória avançou que “não serve de nada terem sido feitas obras a montante e a jusante da ribeira, e onde até se pode considerar que o investimento em betão e cimento foi um pouco excessivo se, a meio, há um troço da completamente obstruído”, alertou.
Explicando que “ontem foi a inauguração do último troço da ribeira, mas continua a ser urgente fazer a manutenção e a limpeza da mesma, assim como consolidar as suas margens em vários sítios. Se vier uma chuvada mais forte que o habitual, vai pôr em causa toda a intervenção levada a cabo, pelo que problema tem que ser resolvido rapidamente, porque põe em causa a vida das pessoas e porque o inverno está quase a chegar”, acrescentou.
Segundo Judite Parreira, “esta obra era da responsabilidade da câmara municipal mas, como se tratava de uma intervenção muito dispendiosa, o Governo Regional avançou. Mas o certo é que a câmara não se pode demitir do que se passa, pois aceitou e deu como terminada a obra desta forma, e isso não se pode aceitar. Está em risco a segurança da freguesia”, disse.
A candidata do PSD/Açores referiu ainda que “a Junta de Freguesia da Agualva já aprovou, por unanimidade, um voto de protesto pelo estado em que ficou grande parte da ribeira, e os membros da junta eleitos pelo PSD pediram um parecer técnico à Secretaria Regional e à câmara, mas ainda não foi dada resposta a esse pedido”.
“Também o nosso candidato à Agualva tentou, junto dos Serviços de Ambiente, que lhe facultassem o processo para confirmar se a obra está feita conforme todas as necessidades. Já lá esteve cinco vezes, mas ainda nunca lhe foi facultado o processo”, concluiu Judite Parreira.