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O candidato da Coligação “Pela Nossa Terra” à câmara da Horta, Luís Garcia, garantiu que a frente mar da cidade da Horta “já há muito tempo que carece de uma intervenção global, devidamente integrada, pensada e estruturada”.

Uma intervenção que, segundo Luís Garcia, é necessária para potenciar não só o desenvolvimento da cidade, mas para “reforçar a nossa ligação com o mar, para libertar a Avenida Marginal de tantos carros, para criar mais espaços verdes e novas oportunidades de negócio e animação”.

Mas para o candidato as intervenções que têm sido feitas pela autarquia têm sido parcelares, sem rumo e sem estratégia: “Há intervenções que nem percebemos o seu sentido, enquanto outras têm tido especial condão de destruir a imagem urbana da nossa cidade, como a que transformou um espaço verde num parque de estacionamento”.

Todas estas intervenções que têm sido feitas na Avenida Marginal revelam para Luís Garcia “a falta de estratégia e experimentalismo desta gestão autárquica, que nós queremos que seja substituída”.

Por outro lado, “este investimento da frente mar tem tido uma gestão eleitoralista que tem sido feita ao longo dos anos pelo partido socialista quer no Governo Regional, quer na Câmara Municipal da Horta”, frisou o candidato, lembrando do ano de 2008 (ano eleições regionais) em que já se “previa fazer um estudo prévio para a frente mar da cidade da Horta, em 2009 (ano de eleições autárquicas) no manifesto do PS previa-se avançar com o projeto de reabilitação da frente mar, em 2011 houve uma reunião entre a Câmara Municipal da Horta e o Governo Regional em que se dizia que seriam parceiros e iriam realizar o projeto com vista à requalificação da nossa via marginal e em 2012 (ano eleições regionais) houve novamente mais um protocolo para desta vez se realizar estudos e projetos para a requalificação da frente mar”, mas a verdade é que estes projetos nunca se concretizaram.

E este ano no manifesto do partido socialista está novamente bem patente a “promessa da reabilitação da frente mar, onde dizem inclusivamente que este projeto vai ter um forte arranque”, afirmou.

São muitas as promessas de um partido que está no poder há 24 anos, mas que não tem obra, “muita pouca concretização e muito pouco desenvolvimento”, realçou Luís Garcia, salientando que é esta câmara que vai estar em avaliação no dia 29 de Setembro, “uma câmara que prometeu requalificar a nossa frente mar e não o fez, que prometeu requalificar o nosso mercado municipal e fazer a reabilitação urbana da cidade e não foi capaz de o fazer, e uma câmara que prometeu fazer o saneamento básico e também não foi capaz de o fazer”.

Esta é uma câmara que para Luís Garcia tem adiado o desenvolvimento da Ilha do Faial e “adiado projetos que são verdadeiramente estruturantes para esse desenvolvimento”.

Portanto está na altura de os faialenses apostarem num novo projeto, com pessoas novas e com novas ideias, “para que possamos dar ao Faial um novo impulso no seu desenvolvimento e não adiamentos como nós temos presenciado”, concluiu.