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A candidata do PSD/Açores à presidência da câmara municipal da Praia da Vitória, Judite Parreira, comprometeu-se a fazer “uma aposta séria e clara no turismo”, de modo a fomentar “a circulação de quem nos visita por todo o concelho, criando uma oferta diversificada, e aproveitando as várias valências que cada uma das nossas freguesias oferece”.

Numa declaração junto à marina da cidade, a social-democrata lembrou que “não basta termos o maior areal dos Açores, há que concentrar esforços para marcar a diferença e ter qualidade”, apontado “a bandeira azul como uma carência que não se pode aceitar. Este ano foi a primeira vez que as nossas praias não a hastearam, desde que tiveram acesso a essa distinção, e por motivos económicos, ou seja a câmara municipal não teve dinheiro para concorrer à bandeira azul”.

“Ora se uma câmara municipal assim entende agir, ou se não tem sequer dinheiro para se candidatar a uma bandeira azul, muito mal vão as contas da câmara”, alertou, referindo que “em termos turísticos é grave que se renegue um sinal de qualidade das nossas praias e das nossas águas”.

Sobre o areal da praia, a candidata frisou mesmo que “há muito a fazer, pois não basta termos as condições naturais para cativar turistas. As que temos que têm de ser melhoradas e mantidas, porque a nossa praia não tem balneários, não tem casas de banho e o areal continua, de um modo geral, bastante sujo. É isso que queremos mudar”, afirmou.

Judite Parreira elencou um conjunto de medidas que visam “fixar o turismo em todo o concelho, durante todo o ano, e não apenas durante as Festas da Praia, que são um ponto alto importante, mas o ano tem mais meses e há-que trazer gente à Praia da Vitória o ano inteiro”.

Nesse sentido, a candidata do PSD/Açores propõe “descentralizar toda a programação cultural concelhia”, promovendo atividades como “o nosso Carnaval, que ainda ontem viu as suas danças e bailinhos encaminhados para a classificação de património imaterial de Portugal, ou as festas do Espírito Santo, que tanto dizem também às nossas gentes. O mesmo se pode dizer em relação às vinhas dos Biscoitos, outro cartão de visita nosso”.

Outra aposta clara será “o retomar do Festival do Ramo Grande, recordando que essa foi uma aposta musical de qualidade, ganha noutros tempos e que tem de voltar a constituir um cartaz turístico da Praia”, bem como se deve “manter um fórum de cultura como o Outono Vivo, mas dando-lhe outra abertura, levando-o às várias freguesias do concelho”, concluiu.