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O presidente do PSD/Açores desafiou o governo regional “a aplicar aos municípios dos Açores o mesmo critério de reforço das verbas comunitárias que foi seguido pelo governo da República em relação aos Açores”.

Duarte Freitas, que falava no Pico, numa iniciativa da candidatura de Cláudio Lopes à presidência da câmara das Lajes, recordou que “o governo da República demonstrou uma enorme solidariedade para com os Açores quando apresentou à União Europeia um quadro comunitário de apoio para a Região, para os próximos 6 anos, no valor de 1.546 milhões de euros”.

De facto, acrescentou, “são mais 8 milhões de euros do que o atual quadro comunitário de apoio”.

O presidente dos sociais democratas açorianos desafia, por isso, “o governo regional para que seja tão solidário com o poder local que vai ser eleito no próximo domingo como o governo da República foi com os Açores. Que o governo regional não se iniba de apoiar como deve ser as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia. Porque o poder local dos Açores já demonstrou que é capaz de fazer mais e melhor com um euro do que o governo regional”, referiu.

O líder dos sociais democratas disse ainda esperar “que o governo regional socialista saiba usar melhor os milhões que vai ter ao seu dispor nos próximos 6 anos. Que não se limite a gastá-los. Que não se limite a ser o campeão da execução financeira dos 1.546 milhões que a União Europeia vai enviar para os Açores. Que saiba multiplicar e investir todos estes milhões para que se crie mais riqueza nas nossas ilhas e para que se crie mais emprego”.

Na verdade, acrescentou, “os cerca de 20 mil açorianos que estão no desemprego não aguentam muito mais tempo nesta situação”. É também necessário “que se atinja nos Açores melhores resultados na Educação – não basta construir bonitos edifícios escolares, há que fazer dos jovens açorianos jovens de sucesso”.

“O governo regional devia olhar para os muitos exemplos que há nos 19 concelhos da nossa Região de boa execução dos fundos comunitários”, aconselhou Duarte Freitas solicitando para “o poder local ter acesso a uma maior fatia do bolo que a União europeia manda para os Açores”. “Talvez, assim, deixássemos de ter edifícios do século XXI, ao lado de situações sociais do século XX. Talvez deixássemos de ter obras faraónicas convivendo com bairros degradados e portadores de miséria social”, concluiu.