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O mandatário da candidatura “Por Angra” aos órgãos autárquicos de Angra do Heroísmo considerou hoje que “o ato de cidadania que é votar tem uma enorme importância”, apelando, por isso, à participação dos angrenses no sufrágio de 29 de setembro.

“Aquele papelinho que se deposita na urna ainda tem muita força”, afirmou, após a entrega das listas no tribunal, o médico Rocha Lourenço.

Numa crítica à atuação “passiva” que a câmara de Angra vai tendo, afirmou que, “de há uns tempos a esta parte, a câmara de Angra não fez nada. Custa-me, mas tenho de o dizer”, referiu, apontando a necessidade “das nossas autarquias defenderem a nossa terra e os interesses da nossa terra. O que também não tem acontecido”, afirmou.

Para o mandatário da candidatura “Por Angra”, encabeçada por António Ventura para a câmara municipal, e por Artur Lima para a Assembleia Municipal, “foi também por essa defesa que, apesar da idade, me predispus a ser mandatário desta coligação. Porque temos de defender o concelho de Angra, temos de defender a Terceira e até defender os Açores. E isso não está a acontecer”, criticou.

Rocha Lourenço deu um exemplo concreto “da passividade das entidades municipais”, ao referir a obra da nova biblioteca pública de Angra do Heroísmo “como um atentado aos angrenses, sem que governo regional e câmara tenham respeitado os cidadãos”. Além disso, frisou, “construiu-se uma estrutura enorme, que está a encobrir três edifícios lindíssimos como o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, o Palacete Silveira e Paulo e o Solar dos Remédios”, concluiu.