O PSD/Açores solicitou explicações ao governo regional sobre as operações de socorro a um cidadão acidentado na ilha de São Jorge no dia 4 de agosto.
As explicações solicitadas pelo deputado social-democrata açoriano, António Pedroso, em requerimento, têm por base um esclarecimento emitido pelo governo regional no dia 7 de agosto que, segundo o parlamentar, “veio de novo levantar grandes dúvidas sobre a forma como está a ser gerido o sector da Saúde na ilha de São Jorge”.
De facto, explica o deputado do PSD/Açores, “já não é a primeira vez que o socorro a cidadãos acidentados na ilha de São Jorge aparenta estar a ser fortemente condicionado pelo espartilhar de serviços entre os dois centros de saúde da ilha”.
“Estes condicionalismos são ainda mais preocupantes quando eles aparentam decorrer da implementação de algumas das propostas presentes no documento de reestruturação do Serviço Regional de Saúde”, refere.
No caso de São Jorge, para António Pedroso, “parece claro que a estratégia de dividir serviços entre os dois centros de saúde, nos casos de emergência, pode estar a provocar algumas ineficiências nas operações de socorro”.
O deputado do PSD/Açores pede por isso que o governo entregue “cópia dos relatórios que eventualmente tenham sido produzidos pela administração regional, nomeadamente pelo serviço de Proteção Civil, relacionados com o auxílio de emergência a um acidente ocorrido no passado dia 26 de Maio no concelho de Velas, e que na altura foi também marcado por diversas dificuldades operacionais e do relatório elaborado pela Proteção Civil sobre as operações de socorro efetuadas no passado domingo, dia 4”.
Por fim, António Pedroso solicita “cópia da fundamentação à abertura do processo de averiguações determinado pelo governo regional”.
O deputado do PSD/Açores pretende ainda que o governo regional explique se “prevê dotar a proteção civil do concelho das Velas de equipamentos que permitam operações de salvamento por via marítima” e, em caso afirmativo, “quando estima o governo regional poder concretizar esse investimento”, questiona.