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A candidata do PSD/Açores à presidência da câmara municipal da Praia da Vitória considerou, que a lista candidata pelo seu partido à Assembleia Municipal, encabeçada por Paulo Ribeiro, “nos dá garantias para por em prática a nossa luta em prol do desenvolvimento e da melhoria de condições de vida para todos os habitantes do concelho”.

Numa sessão realizada num café da cidade, Judite Parreira frisou que “esta lista dá-nos garantias para reforçar a pluralidade e a representatividade partidária, afinal todos os praienses têm de se sentir representados nos órgãos máximos da autarquia. O monopólio de partido único ou o clientelismo partidário são ameaças reais e a fiscalização desses órgãos é essencial para o seu bom funcionamento”, adiantou.

“Convidámos o engenheiro Paulo Ribeiro a encabeçar a lista candidata à Assembleia Municipal, pelo seu percurso político. É um munícipe atento, crítico e preocupado com as questões do seu concelho. Temos, pois, a pessoa certa para o lugar certo”, afirmou.

“Vemos no Paulo Ribeiro e na sua equipa, uma lista de pessoas com grande qualidade cívica, que nos dão total confiança. Um conjunto de pessoas com provas dadas nas suas vidas pessoais e profissionais, isentas, sérias e rigorosas, que tudo farão para credibilizar a política na Praia da Vitória”, avançou Judite Parreira.

Por seu turno, Paulo Ribeiro referiu-se ao sistema democrático municipal, lamentando que o mesmo se tenha tornado “numa máquina de manipulação, de jogos de influências, de criação de funcionários e agentes partidários e de agência de perpetuação no poder e de carreirismo político”.

Segundo afirmou, “não é preciso ser-se competente na Praia. Não é preciso ter-se opinião. É preciso, unicamente, ser-se fiel ao dono enquanto o dono segura a trela. É aqui que a expressão popular “um tolo calado passa por descreto” faz todo o sentido, e se aplica na perfeição”.

“E então, se juntarmos a esta, a máxima atribuída a Salazar que diz que para se ter sucesso na política o bom é uma pessoa fazer-se de morta, então teremos ouro sobre azul e o retrato da vida política do momento”, disse o candidato do PSD.

Para Paulo Ribeiro, “nada nem ninguém tem o poder de nos calar. A Praia da Vitória não tem dono. As festas não têm dono. As instituições sociais, associações recreativas, culturais e desportivas também não têm”.

O candidato à presidência da Assembleia Municipal frisou quer “este grupo de pessoas quer trabalhar, e está disponível para, juntamente com o PS, o CDS-PP e outras forças partidárias que venham a integrar a Assembleia Municipal, unir esforços para que a Praia seja maior”.

Para tal, o social-democrata aponta já a necessidade “de exigirmos, junto do Governo Regional, a implementação efetiva do Plano de Ordenamento de Território dos Açores que prevê, no Porto da Praia, a criação de uma plataforma logística. Devemos criar sinergias para que o porto e o aeroporto possam ser o motor de desenvolvimento principal do concelho e da ilha, pois aquelas duas estruturas têm tudo para que tal possa acontecer”, concluiu.