O presidente do PSD/Açores defendeu “um esforço conjunto” de todas as entidades “na defesa dos postos de trabalho na Base das Lajes”, realçando a importância, “para a economia da Ilha Terceira, da presença dos norte-americanos, daí a necessidade de continuar esse esforço de consenso, a nível regional, nacional e mesmo fora do país, para tentar travar uma redução drástica dessa presença”, afirmou.
Duarte Freitas, que falava após uma reunião com o Comandante da Zona Aérea dos Açores, lembrou que “há, efetivamente, esse consenso generalizado sobre a presença dos norte-americanos nas Lajes, um consenso reforçado pelas posições dos políticos de ascendência açoriana nos Estados Unidos, sobre o qual o PSD/Açores tem vindo a envidar todos os esforços”, referiu.
“É essencial garantir uma presença nas Lajes, que possa manter o impacto económico e social que a mesma significa. Há uma apreensão natural dos trabalhadores, das forças vivas da Ilha Terceira e dos partidos políticos dos Açores, pois a vontade de travar o downgrading de meios e pessoal preconizado pelos Estados Unidos continua a criar forças para essa mesma luta”, explicou.
“Não podemos esquecer a importância histórica dos Açores e de Portugal naquilo que é a política externa norte-americana, pelo que a única opção é reforçar esforços e encontrar alternativas, que possam ser apresentadas aos americanos e à comunidade internacional para aproveitar os meios existentes nas Lajes, bem como as infraestruturas criadas e a sua importante posição geoestratégica”, adiantou o líder social-democrata.
Duarte Freitas salientou a criação “de uma comissão, no âmbito da Assembleia Legislativa, criada com base numa proposta do PSD/Açores, que foi aprovada por unanimidade para analisar exatamente os impactos da saída dos norte-americanos, tentando encontrar as tais alternativas, isto depois de pequenas vitórias já alcançadas”.
“Mas sabemos que a redução do efetivo norte-americano será uma realidade já a partir de 2014, pelo que o essencial é não baixar os braços. E foi nesse sentido que nos viemos inteirar dos factos mais recentes e dos dados mais concretos de um processo que já dura há vários anos”, concluiu.