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A candidatura “Por Angra” à câmara municipal de Angra do Heroísmo é “frontalmente contra” o encerramento da Escola do Alto das Covas, “uma pretensão há muito avançada pelo Governo Regional, e que é também vontade da atual candidatura do PS à autarquia, caso ganhe as eleições. Uma pretensão que só não foi avante porque temos [PSD e CDS-PP] a maioria na vereação da autarquia”, disse o candidato a presidente da câmara, António Ventura.

Numa ação junto aquele estabelecimento de ensino, Ventura avançou que “a escola só ainda não fechou por essa razão, e com a nossa equipa na câmara é uma garantia que continue a funcionar e a animar de forma clara uma cidade que está envelhecida, despovoada, infestada de térmitas e sem vida”, referiu.

“Fechar esta escola é fechar também os vários colégios próximos, entendendo-se que os pais das crianças que aqui estudam se sentem confortáveis ao deixá-las cá quando vêm trabalhar para o centro de Angra”, explicou o candidato”, para quem “é prioritário manter a presença destas crianças e da escola, pois dão vida à cidade e garantem um impacto económico muito importante”, concluiu.

O candidato à presidência da Assembleia Municipal, Artur Lima, também se insurgiu contra “uma vontade da candidatura socialista, que utiliza como frase de campanha Angra mais Forte, mas que, caso ganhe as eleições apenas poderá apresentar uma cidade mais fraca. Esta escola é um símbolo da resistência ao PS, que fez já várias tentativas para a fechar”, lembrou.

Recordando também as várias propostas da vereação PSD e CDS-PP para manter a escola aberta, o líder popular garantiu que “apenas uma vitória deste nosso projeto manterá aberto este símbolo dessa forte resistência às vontades socialistas”.

Para Artur Lima “nem colhe o argumento da diminuição do número de alunos para essa opção, pois estamos a falar de uma escola com cerca de 300 alunos, mas que mantém ligação com vários colégios ao seu redor, que precisam dela para sobreviver”, explicou.

Segundo o cabeça de lista à Assembleia Municipal da candidatura “Por Angra”, esse argumento “já foi posto em cima da mesa e amplamente refutado, como o comprovam as votações às propostas feitas, assim como o facto da escola se manter aberta. E, por nossa vontade, assim se vai manter durante muitos anos, pois é uma estrutura que faz falta à cidade, disse.