O candidato da coligação “Pela Nossa Terra” a presidente da câmara municipal da Horta, Luís Garcia, afirmou que não quer uma “câmara submissa”, mas que coopere de “forma leal e construtiva com o Governo Regional” e saiba “dizer não, todas as vezes que for preciso” para defender os “interesses do Faial”.
Para o candidato o “futuro só se constrói em cooperação e em diálogo” com os poderes políticos instituídos, com as instituições, com as empresas e empresários e com os cidadãos. Assim comprometeu a colocar em prática “uma gestão liderante, aberta, participativa e transparente”, pois a tarefa de gerir o município é uma “tarefa coletiva e exigente, para a qual cada vez mais se exige e se impõe saber ouvir as pessoas e ter vontade de as envolver nas decisões”.
“A gestão do Faial tendo como critério a cor partidária das pessoas já causou demasiados danos ao nosso desenvolvimento” e já “afastou muita gente competente”, por isso “ela tem de terminar”, afirmou.
Luís Garcia falava numa conferência de imprensa onde apresentou a candidata à presidência da Assembleia Municipal, Ilídia Quadrado, e o mandatário da candidatura, Jorge Costa Pereira.
O candidato à presidência da Câmara da Horta considerou a escolha de Ilídia Quadrado “uma escolha do tempo presente e com futuro” e que “com a sua competência, com o rigor e com o dinamismo que emprega nos desafios que abraça, saberá garantir a independência e a dignidade que Costa Pereira imprimiu à presidência da Assembleia Municipal da Horta nos últimos quatro anos.”
O candidato comprometeu-se a respeitar a Assembleia Municipal e o seu presidente e assumiu o compromisso de este voltar a usar “da palavra na sessão solene comemorativa do aniversário da cidade”.
Em relação ao mandatário da candidatura, Luís Garcia justificou a escolha pela “respeito e admiração” que nutre por Costa Pereira e pela “cumplicidade na luta pelos interesses do Faial” que ambos têm levado a cabo nos últimos anos.