O candidato da coligação “Pela Nossa Terra” à câmara Municipal da Horta, Luís Garcia, apresentou a sua estratégia para a “dinamização do novo Parque Empresarial e de toda a zona industrial”, numa visita àquele local.
Luís Garcia considerou que a “crise económica prejudica a dinamização do Parque”, mas que o facto de ter sido projetado e surgir “no último ano da vigência de um quadro comunitário de apoio” é bem revelador da ausência de estratégia da gestão socialista para este investimento.
“A transição entre quadros comunitários gera sempre alguma indefinição e é mais uma dificuldade a acrescer à crise que nós já vivemos”, referiu.
Para Luís Garcia essa falta de estratégia está também bem visível, no facto de surgirem “esporadicamente medidas avulsas para a dinamização desta infraestrutura”, vindas até de alguém “que devia e podia ter implementado” as medidas que agora promete para o próximo mandato.
“Entendemos que um Parque Empresarial como uma infraestrutura fornecedora apenas de lotes, é uma filosofia que faz parte do século passado”, frisou.
“Hoje um Parque Empresarial para além de lotes tem de oferecer e fornecer serviços” e é “isso que nos propomos criar aqui” para dinamizar e fomentar a atividade económica, acrescentou.
Seguindo esta filosofia de atuação, o candidato propõe-se implementar no Parque um Gabinete de Dinamização Económica, com a missão de “imprimir uma atmosfera empresarial dinâmica” que seja “geradora de economia e de bem-estar para todos os empresários e suas equipas”.
O candidato garantiu que este Gabinete terá, entre outras, estas atribuições: “criar incentivos para a fixação de empresas no novo Parque, captar investimento, abrir portas de negócio e facilitar contactos empresariais”, e poderá dar “apoio em termos de legislação e de informação sobre os sistemas de incentivos”.
Além disso o local onde ficará instalado esse Gabinete poderá disponibilizar espaços que possam ser utilizados pelas empresas instalados no novo Parque e na zona industrial para “formação e reuniões e até espaços de convívio”.
Luís Garcia propôs ainda que numa lógica de proximidade aos empresários o gabinete disponibilizará “um balcão de atendimento aos empresários” para que possam tratar ali dos seus assuntos com a autarquia, como “forma de poupar tempo e reduzir burocracias”.
Dentro desta dinâmica empresarial, Luís Garcia quer ainda criar uma “incubadora de empresas no Parque Empresarial”. A ideia é “criar espaços que possam ser utilizados por quem quer dar os primeiros passos num projeto empresarial”, dando-lhes apoio logístico e jurídico na sua fase inicial mas também apoiando-as na “inserção no mercado concorrencial”.
“Penso que este Gabinete em articulação com as estruturas representativas do setor poderá dinamizar a nossa economia e dar respostas àquele que é o eixo prioritário da nossa intervenção: a dinamização económica e a geração de emprego”, concluiu.