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O emprego, as políticas de apoio social e a recuperação do tecido empresarial local são algumas das prioridades da candidatura de Paulo Silveira à presidência da câmara municipal de Velas, que foi apresentada este sábado.

Para o candidato, a reabilitação urbana constitui um dos pontos fundamentais da sua estratégia para os próximos quatro anos, pela dinamização que essa estratégia implicará para as empresas locais e para o emprego.

Para isso, disse Paulo Silveira, “o município deve ser dotado de um conjunto de meios de gestão urbanística que permita melhorar a qualidade de vida, com um Plano de Pormenor do centro que possibilite a recuperação do património edificado”.

“Igualmente importante é criar sistemas de incentivos à recuperação do património edificado (recuperação de habitações tradicionais) que mantenham as características originais. Esta ação permitirá criar emprego na área da construção civil, setor que atravessa graves problemas económicos, motivados pela crise imobiliária. Os novos investimentos na área da construção deverão ter em conta as características e dimensão do tecido empresarial local de modo a que sejam preferencialmente executados com recurso a meios locais”, disse.

O candidato considerou também importante “investir com critério, cessar de vez com o interminável problema do abastecimento de água, efetuando nessa área os investimentos que permitam que todos os munícipes tenham acesso nas mesmas condições ao fornecimento de um bem tão essencial”.

Paulo Silveira garantiu, também, que a câmara presidida por si “estará atenta, e teremos sempre uma palavra a dizer junto dos nossos parceiros institucionais sobre todos os assuntos relevantes para a ilha, e não nos absteremos de emitir as nossas opiniões na defesa do interesse do nosso concelho”.

Relativamente à Saúde, “esta é uma área que assume particular importância para todos nós, impõe-se defender o futuro do Centro de Saúde das Velas e das suas valências, combatendo determinadamente a visão minimalista introduzida pela reestruturação do Serviço Regional de Saúde. Somos uma ilha sem hospital, onde a importância da existência de centros de saúde com meios adequados pode fazer a diferença, sobretudo em situações de emergência”.

No que diz respeito à Educação, para Paulo Silveira, “importa defender o funcionamento e a sustentabilidade da Escola Profissional da Ilha de São Jorge, bem como de uma escola pública que tenha proximidade, qualidade e que contribua efetivamente para a dinamização das nossas freguesias e do nosso concelho”.

“O desemprego e o envelhecimento da população, levam-nos a olhar para além dos sistemas estatais e a reforçar a contribuição das Instituições de Solidariedade Social e da sociedade civil, imprescindíveis para alcançarmos objetivos mínimos de coesão social”, assegurou.

“Não esperem da nossa atuação a promessa de mundos cor de rosa; Não esperem que lhes diga que tudo muda com um simples estalar de dedos. Não esperem que abuse das dificuldades da população prometendo mundos e fundos. Às dificuldades responde-se com trabalho, rigor e competência, concretizando um projeto que seja mobilizador, agregador de vontades onde todos tenham o seu lugar”, concluiu.