O governo dos Açores está “cada vez mais parecido com os governos de José Sócrates que levaram o país à ruína”, considerou, em São Jorge, o presidente do PSD/Açores.
Duarte Freitas, que falava na apresentação da candidatura de Paulo Silveira à câmara municipal de Velas, considerou que a Região está a viver um momento perigoso, semelhante ao que se viveu no país antes do pedido de ajuda financeira internacional.
Tal como nessa altura, exemplificou, o governo regional “anda a contrair dívida a juros altíssimos para pagar dividas”. “Fazem um foguetório por pagar 22 milhões de euros em dividas a fornecedores no sector da Saúde, quando a Saúde tem uma dívida de quase mil milhões de euros, dos quais mais de 100 milhões são dívidas a fornecedores”.
Duarte Freitas apontou, por isso, vários dos erros que têm sido cometidos: “primeiro desorçamentaram e, por exemplo, criaram a Saudaçor. Depois endividaram-se enquanto os bancos emprestavam. Passado esse tempo, e sem crédito junta da banca, foram os fornecedores a suportar a gestão dos alegados superavits. Chegámos aqui, e agora pagam pouco, mal e atrasado a ainda querem que quem tem aguentado as dívidas faça descontos para receber o que lhe devem”.
“É esta a fantástica gestão das finanças regionais”, considerou.
Para Duarte Freitas este comportamento do governo regional tem tido efeitos muito negativos na economia açoriana. “São as empresas que sofrem, que se atrasam a pagar aos trabalhadores, que entram em insolvência e que acabam por desmascarar a gestão dos superavites, para mal de muitos e muitos açorianos”.
“Esta é a gestão à Sócrates. Por isso, repito, paguem o que devem e não façam como José Sócrates”, desafiou.
O presidente do PSD/Açores considerou, ainda, essencial uma vitória de Paulo Silveira nas eleições para a presidência da câmara de Velas. “O governo regional abandonou São Jorge, abandonou o sector cooperativo e até abandonou a sua própria câmara municipal socialista”.
Duarte Freitas considerou, por isso, que o PSD/Açores apresenta “uma equipa experiente e com capacidade de diálogo junto das populações e que quer fazer do seu projeto a sua primeira prioridade”. “Isto difere muito das outras candidaturas”.
“O Paulo Silveira é um candidato com vontade própria que ama a sua terra, que conhece como ninguém o concelho e por isso dá garantias dum compromisso forte e duradouro”, disse.
