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O PSD/Açores quer saber quando é que o Governo Regional vai remover o amianto dos edifícios públicos ainda não intervencionados nesse sentido, “nomeadamente os equipamentos escolares, creches e jardins-de-infância, lares de idosos, residências assistidas e equipamentos de saúde e desportivos, cuja remoção ainda não tenha sido feita”, questionou o deputado Cláudio Almeida.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata defende que a tutela, “através do seu departamento com competência em matéria de ambiente, deve efetuar um inventário, no prazo de um ano, de todas as instalações e estruturas que são património da Região e do Estado, que ainda incorporem produtos contendo amianto. Mantendo-o sempre atualizado e disponibilizando essas informações”, explicou.

“A remoção do amianto que ainda existir tem de ser feita a sério”, diz Cláudio Almeida, lembrando que, “segundo a legislação atual, a presença do amianto continua a ser permitida até à destruição ou fim de vida útil das estruturas onde esteja presente, exceção dos equipamentos escolares, e incluindo creches e jardins-de-infância, lares de idosos e residências assistidas ou dos equipamentos de saúde e desportivos. Nesses, a remoção deve estar concluída no prazo máximo de 10 anos, contado da data de entrada em vigor da atual diretiva”, referiu.

O deputado do PSD/Açores avança que “o amianto tem sido caracterizado, entre os poluentes de primeira categoria, devido à sua toxicidade e aos seus efeitos para a saúde humana e para o ambiente. O amianto é uma fibra mineral cujas propriedades de isolamento térmico, resistência e facilidade, bem como o baixo custo, justificou a sua utilização ao longo dos anos”, concluiu.