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Esta é uma frase que tem atravessado os tempos e tem provado a sua eficácia. Mas esta é também uma frase que se pode aplicar a Angra do Heroísmo, porque o nosso Concelho precisa efetivamente de uma força para voltar a ser uma referência no mapa, ganhar notoriedade e sentir orgulho. Uma força de ação e de reivindicação.

Angra tem atributos que podem ajudar a combater o desemprego, a falência das empresas e os salários em atraso como a ciência, a sua centralidade, o seu património, as suas produções locais e, em especial, os seus jovens que, infelizmente estão a sair da Ilha.

Angra detém potencialidades como a tauromaquia, as suas tradições, a riquíssima diversidade cultural e a sua história secular que se devem assumir como passaportes universais para termos turistas e, consequentemente, desenvolver a economia local.

A Câmara Municipal de Angra tem de ter uma palavra em tudo o que diz respeito ao Concelho e tem de contribuir com as suas políticas para se recuperar determinados valores como o valor do trabalho, do respeito, da responsabilidade e da solidariedade.

Sempre defendi que é benéfico para Angra se a unidade prevalecer entre todos. Partidos políticos e sociedade.

Mas obter a unidade não significa partirmos todos do mesmo entendimento, significa alcançar consensos que resultam sempre de mais debate, mais iniciativa, mais visão, mais criatividade e mais estratégia. Cada um dá o melhor que tem e o resultado é sempre uma ação mais ponderada e útil.

Acima de tudo, os consensos impendem decisões absolutas e quem ganha é sempre a democracia.

É neste sentido que o PSD e o CDS/PP e várias individualidades da sociedade concorrem às próximas eleições autárquicas no Concelho de Angra, em prol de todos e com todos, por uma causa superior que se chama Angra.

Estamos em tempo de unir esforços, juntar as melhores ideias, criar dinamismo, olhar em frente e trabalhar com muita dedicação e empenho.

É possível retirar Angra do marasmo onde se encontra, por vezes não é uma questão de mais dinheiro, mas sim de articulação e partilha de recursos humanos e financeiros. Os novos tempos requerem que façamos acontecer em vez de esperar que aconteça.

É um facto que Angra com o seu legado histórico é uma “cidade invisível” no contexto regional e carece de projeção e de presença. O silêncio contextual é uma evidência e Angra não se afirma na Ilha nem no exterior, falta estratégia a todos os níveis.

Em especial o Centro Histórico padece de vários males como o despovoamento, o envelhecimento, um comércio moribundo, invadido por térmitas e com vários edifícios que continuam em ruínas.

O nosso núcleo histórico que sempre polarizou importantes funções económicas, sociais, patrimoniais e cívicas, tornando-se no eixo gravitacional do Concelho está remetido ao esquecimento.

A cidade de Angra do Heroísmo que em tempos fervilhou de atividade e de pessoas definha e a crise não é a única responsável.