O PSD/Açores criticou “a diminuição em 30% das verbas para investimentos na ilha Graciosa”, lamentando que “haja um corte no montante e nas intenções da tutela para o desenvolvimento da Graciosa, como aliás ficou demonstrado pelas preocupações do Conselho de Ilha face às consequências que esse desinvestimento terá no tecido local”, disse o deputado João Bruto da Costa.
Referindo-se à recente visita estatutária do executivo à ilha Graciosa, o social-democrata considerou “lamentável que o Governo Regional responsabilize o Conselho de Ilha pelo facto de ainda não estar construído o novo matadouro, considerada uma obra estruturante, por ter sido aquele órgão a propô-la, o que levou o governo a arrastar no tempo um conjunto de projetos e propostas, que ainda nada criou na prática”, afirmou.
“Primeiro a culpa era da câmara municipal, que não tinha o parque industrial pronto, a que se seguiram as múltiplas apresentações dentro e fora da campanha eleitoral. Mas agora a desculpa até é de que só com o próximo quadro comunitário de apoio se poderá avançar com a obra. Ou seja há sempre uma desculpa e tudo serve como justificação nesta via açoriana das desculpas, onde a responsabilidade dos problemas nunca é do governo regional”, disse João Bruto da Costa.
Sobre a promoção turística da ilha Graciosa, o deputado do PSD/Açores lembrou que “o atual presidente do governo, então titular da pasta da Economia, foi em 2012 à Graciosa inaugurar um quartel de bombeiros, e anunciou uma campanha de promoção do destino Graciosa. Curiosamente, a Graciosa foi a ilha açoriana que, entretanto, perdeu mais turistas”, avançou.
“Esperemos que a dita promoção se faça, mas que não seja suportada em exemplos como o das Termas do Carapacho, cuja recuperação foi um investimento de 3 milhões de euros, e que agora estão fechadas por razões técnicas. Para o PSD/Açores a ilha Graciosa merece opções políticas bem melhores do que temos visto nos últimos 16 anos”, concluiu João Bruto da Costa.