O PSD/Açores criticou os vários governos socialistas na Região pelo “enorme embuste político que tem sido o compromisso de construção da nova Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico”, cujo sucessivo incumprimento “vem iludindo a comunidade educativa das Lajes do Pico sem que, até agora, a promessa se tenha concretizado” disse o deputado Cláudio Lopes.
O social-democrata apresentou, para o efeito, um voto de protesto, onde considerou “inadmissível” a postura da tutela naquela situação, já que “não é vergonha o governo não ter dinheiro para fazer tudo o que pretende. Vergonha é refugiar-se na mentira política para enganar as populações, apenas e somente com objetivos eleitoralistas. Isso é que é inadmissível”, criticou.
“A gravidade do assunto não se reduz ao logro político verificado nestes anos todos, pois o mesmo atinge o foro da segurança física e do risco de vida a que estão sujeitos todos os que, diariamente, utilizam os espaços funcionais da atual e muito degradada escola das Lajes do Pico”, alertou Cláudio Lopes, para quem “a surpresa volta agora a surgir quando, no Plano Regional Anual para 2013, apenas apareceu uma verba residual para um investimento previsto de 14 milhões de euros”.
O deputado do PSD/Açores avança que, “desfeitas as dúvidas, temos agora a confirmação da tutela de que o projeto sofreu novo adiamento, pois o financiamento da obra só será assegurado com verbas do novo Quadro Comunitário de Apoio. Estaremos assim a falar de mais três ou quatro anos de espera, e de uma diferença temporal de 20 anos entre a primeira promessa e o seu eventual cumprimento”, frisou.
“Esta ficará, sem sombra de dúvida, como a mentira política mais emblemática do PS/Açores e de cinco governos por ele suportados, durante duas décadas nos Açores”, pelo que o grupo parlamentar do PSD/Açores apresentou “o seu mais veemente protesto pelo adiamento sucessivo e sistemático de uma obra tão importante e necessária e pelo incumprimento das promessas eleitorais dos vários governos das últimas Legislaturas”, disse Cláudio Lopes.
Para o parlamentar, é clara “a falta de vontade política relativamente aquela obra, mas é sobretudo visível a má-fé política em terem lançado a concurso público, há oito meses e em vésperas de eleições regionais, o projeto. Para agora o suspenderem, com o argumento de não estar assegurado o respetivo financiamento”, concluiu.