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Além das medidas de austeridade que nos chegam por intervenção da República, resultantes da bancarrota Sócrates e de algumas medidas excessivamente penalizadoras do atual governo, os Açorianos são também alvo da austeridade que resulta da governação regional socialista.

De entre as medidas de austeridade regionais que asfixiam os Açorianos, os pagamentos em atraso representam um verdadeiro atentado à economia regional.

Por causa desses atrasos, há dezenas de empresas em dificuldades. As consequências são dramáticas para centenas de famílias, intensificando-se as situações de salários em atraso e alastrando o desemprego.

Um governo que não paga o que deve, perde o respeito dos Açorianos.

Um governo que não paga o que deve, e que todos os dias fala no alegado equilíbrio das finanças públicas regionais, insulta a inteligência dos Açorianos.

Em vez de balanços atrás de balanços sobre medidas adoptadas, o melhor que o Governo Regional pode fazer à economia açoriana é pagar o que deve.

Há exemplos concretos, evidentes e irrefutáveis da calamidade dos pagamentos em atraso do governo e do universo empresarial público regional.

Os hospitais açorianos devem mais de 130 milhões de euros a fornecedores, nalguns casos desde 2010. Á SATA, o Governo da República deve 5 milhões de euros, mas a dívida do Governo Regional atinge cerca de 28 milhões de euros.

Quanto ao IROA, não se sabe quanto deve, mas imagina-se que seja muito, já que foi o próprio governo que o referiu quando admitiu problemas nos pagamentos.

Conhecem-se atrasos significativos da Sinaga e da Lotaçor. São frequentemente noticiadas dívidas em falta a empresas de construção civil, a IPSS’s e a agricultores.

Numa fase inicial, a alegada boa gestão das finanças públicas regionais foi feita à custa da desorçamentação e do endividamento bancário. Agora, com os memorandos a bloquear esses mecanismos, os atrasos a fornecedores são o expediente para manter a aparência de que tudo vai bem.

A realidade é sempre pintada de cor-de-rosa pelo governo socialista. Infelizmente, tem cores muito sombrias para muitos milhares de açorianos.