Vão estar em debate esta semana o Plano e Orçamento para 2013, bem como as Orientações de Médio Prazo para 2013-2016. Neles se encontrarão vertidas as opções de quem governa e, esperamos, também os contributos da oposição.
É dramática a situação que se vive nos Açores. Cerca de 20 mil Açorianos encontram-se desempregados, flagelo que conheceu em 2012 o maior crescimento a nível nacional e atingiu o valor mais alto em todo o período autonómico. As empresas assistem a um recuo sem precedentes da atividade económica.
Face à situação de turbulência que se vive na Região, não é aceitável que os responsáveis políticos açorianos adoptem uma postura de confronto, e muito menos de irresponsabilidade, no debate político-partidário.
É tempo de soluções conjuntas. De medidas que revertam positivamente na recuperação dos níveis perdidos de qualidade de vida das pessoas e na recuperação da saúde empresarial.
Não é tempo de guerrilha. É tempo de colaboração, de cooperação e de encontro de caminhos adequados para soluções consensuais.
É tempo de preocupação. É tempo de olhar apenas para os problemas das famílias e das empresas. É tempo de de assumir plataformas de compromisso.
O PSD/Açores, por isso mesmo, disponibilizou-se desde o início da legislatura para dar o seu contributo. Apoiando, melhorando e propondo medidas e programas favoráveis aos Açorianos.
Seguindo o mesmo princípio, o PSD/Açores entendeu responsavelmente que devia abster-se na votação do Plano e Orçamento para 2013.
Não será pelo PSD/Açores que existirá qualquer obstáculo às medidas que o Governo Regional pretenda implementar. O PSD/Açores não será entrave para os sucessos nem desculpa para os insucessos.
Esperemos que da parte de quem suporta o governo exista a mesma atitude. Bastará recordar a abertura e disponibilidade que o Presidente do Governo assinalou no seu discurso de tomada de posse.
Esperemos que esta seja uma semana de debate sério e produtivo, sem cedências a jogos palavrosos e a à ligeireza. Infelizmente, alguns sinais foram dados na última semana.
Não é tempo de brincadeiras. É tempo de responsabilidade.
