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Explicado 1 – “Capítulo I”
Os amigos do Zé Sócrates andavam zangados porque o Tozé Seguro não os deixava jogar Play Station (PS). Primeiro foram queixar-se ao Zé Sócrates que fingiu estar a estudar e não lhes abriu a porta. Então foram pedir ajuda ao Tó Costa … que é uma espécie de “delegado de turma”, pedindo-lhe que ele “gamasse” a consola e os deixasse brincar.

O Tó Costa tem um irmão – o Ricardo – que trabalha na “reprografia” e é ele que escolhe as fotografias e os títulos para o jornal da escola. Claro que, na dúvida, o Tó Costa aparece sempre com destaque no “Expressa(mente)”, mesmo que não tenha feito nada de especial para “destacar”.

Explicado 1.1 – “Capítulo II”
O plano era o seguinte: os amigos do Zé Sócrates armavam uma confusão e distraiam o Tozé Seguro. Nessa altura o Tó Costa aproveitava pra agarrar a consola e metê-la na mochila. Quando o Tozé Seguro percebesse, já o Tó Costa tinha a Play Station (PS) nas mãos.

Ao recreio chegaram uns atrás dos outros e começaram aos gritos e empurrões. Tudo corria bem até o Tó Costa olhar para o Fernandinho Seara, sentado ao longe com um sorriso malandro. – Oh pá, aquele é que quer ir pra Lisboa brincar sozinho com o meu LEGO.

“Antes um pássaro na mão do que dois a voar”, … vou é tomar conta do LEGO, pensou o Tó Costa.

Explicado 1.2 – “Capítulo III”
Quando os amigos do Zé Sócrates toparam que o Tó Costa tinha “roído a corda” … ficaram furiosos mas ele, para acalmar a zanga, prometeu convencer o Tóze Seguro a deixar-lhes brincarem um bocadinho.

– Oh Tozé, se deixares que eles joguem também … eu peço ao meu irmão Ricardo para meter umas fotos tuas no jornal da escola com um belo título: “Tozé é bom camarada”. Concordas?

Fizeram um acordo. À 2ª, 4ª e 6ª brincam os amigos do Tozé Seguro, … à 3ª, 5ª e sábado os amidos do Zé Sócrates. Se entretanto a PS não se escangalhar, ao domingo brinca o Tó Costa que já convidou Carlinhos dos Açores para ir brincar com ele!

Explicado 2 – Bolsas de investigação
Antes só alunos com média superior a 16 valores conseguiam uma bolsa de doutoramento ou pós-doutoramento. A razão era simples: a Universidade dos Açores abria cerca de 10 vagas por ano e como o critério era a nota de curso, a média de admissão rondava os 16 valores.

Em 2012 a média passou para 13. A razão é simples: foi ano de eleições e José Contente, na altura Secretário da Ciência e Tecnologia, mandou (literalmente) abrir 60 vagas. Em apenas um ano duplicou o número de bolseiros de doutoramento. Agora são mais de 130.

Oh pá, mas isso é bom! Pois, mas agora o novo Secretário Regional diz que só tem dinheiro para pagar 3 meses de “bolsas” e o mais grave é que a Universidade avisou que não tinha condições para, num só ano, admitir 60 bolseiros de investigação e muitos arranjaram outras universidades para poderem receber a “bolsa açoriana”.

Pagamos nós … e ganham outras universidades. Somos uns beneméritos! José Contente, … “quando a demagogia não tem juízo … o povo é que paga”. É, não é?

Explicado 3 – Luxos socialistas
A jovem espanhola Beatriz Talegón – Secretária-geral da União de Jovens Socialistas – criticou a ostentação da reunião da Internacional Socialista realizada na semana passada em Cascais. Na sua intervenção disse que “é uma falta de coerência” que os dirigentes socialistas reúnam em hotéis de 5 estrelas e usem carros de luxo, quando em Espanha “existe tanto desemprego e protestos na rua”.

Que as palavras de Beatriz sejam escutadas por socialistas e não socialistas, …lá fora e cá dentro!