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O PSD de Angra do Heroísmo condenou “o estado de abandono a que chegou o Teatro Angrense” durante o presente mandato autárquico, uma situação “que há muitos vimos denunciando”, e considerando a câmara municipal, “responsável por aquele espaço, bem como pela hierarquia de prioridades nas obras do concelho, a única culpada da atual degradação”, disse Luís Rendeiro.

O presidente da concelhia angrense lembrou que “o PSD tem, há muito, denunciado a degradação das estruturas do teto, palco e teia da mais nobre casa da cultura do concelho, fruto da infestação por térmitas e da negligência da câmara”, lembrando que, “são conhecidos, desde 2009, os problemas com as madeiras do Teatro. E, chegados a 2013, nada se fez”, sendo os riscos de ruína daquele espaço “mais que reais, e levaram já a que o Teatro Angrense não abra durante o Carnaval, para receber as danças e bailinhos”.

Segundo o social-democrata, as obras de requalificação do Teatro Angrense constam dos Planos e Orçamentos de Angra desde 2010. E foi a sua inclusão, de novo em 2011, uma das condicionantes para que o PSD viabilizasse os mesmos documentos nesse ano, dado que a degradação do teatro já era muito acentuada e a intervenção considerada urgente e prioritária”, disse Rendeiro.

“Nesse mesmo ano foi realizado um relatório oficial que alertava, entre outras coisas, para o facto de a estrutura da teia do edifício estar infestada, de forma generalizada, pela praga das térmitas de madeira seca, sendo o tempo de vida das madeiras muito difícil de estimar, se não mesmo impossível”, acrescentou.

Luís Rendeiro recorda que, “nos documentos previsionais de 2012 e 2013, surgem de novo o projeto e as obras no teatro. Não foi por falta de tempo ou por outro qualquer obstáculo que não se evitou que o Teatro Angrense chegasse ao estado atual de quase ruína”, pois “ao longo deste mandato autárquico, nunca o aquela casa foi uma prioridade para a câmara de Angra. E estão aí as consequências”, lamenta.

“Exige-se agora um emendar de mão por parte da autarquia, uma assunção de responsabilidades e uma intervenção rápida e eficaz naquele espaço, de modo a evitar perdas irreparáveis no património da cidade e do concelho. O Teatro Angrense não pode continuar ao abandono, tal qual como está hoje”, concluiu o responsável pelo PSD de Angra.