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O PSD/Açores deu voz “às inúmeras preocupações com a rápida degradação do piso em vários troços da Via Vitorino Nemésio (VVN) – que liga as cidades de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória -, uma via estruturante na circulação rodoviária da ilha Terceira, que foi alvo de uma grande obra de requalificação, inaugurada em Agosto de 2009, com um custo total final de cerca de 30 milhões de euros”, disse o deputado Luís Rendeiro.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o social-democrata lembra que, “ao fim de apenas um ano, após a inauguração dessas mesmas obras de requalificação, começaram a ser públicos e notórios os sinais de degradação do piso da estrada. Esses sinais motivaram queixas, que foram tornadas públicas, sendo realizados testes e recolhidas amostras do asfalto em questão”, afirmou.

“Consideramos que obras desta dimensão e relevância devem ter uma durabilidade incompatível com os sinais de degradação precoce que se têm verificado na VVN, onde já foram efetuadas correções e repavimentações em alguns troços, correções essas que apresentam igualmente, em alguns locais, sinais de degradação prematura”, acrescentou Luís Rendeiro.

Assim, e tendo em conta “os problemas verificados no pavimento e as obras já realizadas, queremos saber que medidas tenciona o Governo Regional pôr em prática de modo a salvaguardar o interesse público, no caso daquela estrada. E se a tutela considera mesmo a realização de correções estruturais na via. Afinal, obras públicas desta dimensão devem apresentar um prazo de validade definido e uma segurança que não cause dúvidas”, defende.

O deputado do PSD recorda “o número de acidentes rodoviários que ocorrem na VVN”, sendo que estão bem identificados “os locais onde esses acidentes ocorrem com maior frequência, com alguns dos cruzamentos da VVN a continuarem a ser atravessados por manadas de bovinos, apesar do sentido da obra ter visado que isso não voltasse a acontecer”.

Luís Rendeiro lembrou três locais que geram sempre preocupações para os automobilistas, “casos da rotunda junto à Terauto, que continua a ser atravessada por manadas de bovinos; a rotunda junto à Quinta dos Açores – que dá acesso ao aterro sanitário e à zona industrial -, onde vão sendo frequentes os despistes, fruto também do próprio declive da rotunda, que projeta os carros para o seu exterior; e o acesso ao Clube de Golfe, que está longe de ser uma boa solução”, concluiu.