As visitas “estatutárias” a ilhas sem visitas estatutárias, não obstante a horda de nomeados políticos que por aí pululam, demonstram que o governo está longe do dia-a-dia das comunidades, alheado das pessoas e empresas, ou seja, de costas voltadas para os açorianos.
O défice de boas notícias e o excesso de trapalhadas compensa-se com propaganda. Do nada se faz foguetório de investimentos com fundos europeus em que a sustentabilidade é arruinada pela incompetência e total ausência de estratégia, esgotando as virtudes da despesa no dia da sua inauguração.
A governação arrasta-se em visitas de “bodo às ilhas”, dividindo para reinar, gastando para agradar, mas sempre deixando algo de importante por fazer não se fosse esgotar o cardápio de promessas para os momentos eleitorais seguintes.
Nestas visitas senhoriais esforçam-se por mostrar interesse e empenho em assuntos que, recorrentemente, ignoram e que deixam arrastar ao sabor da estratégia partidária.
No propósito destas visitas fugazes, sobrará em propaganda o que falta em governação.