Partido Socialista “faz pouco” do trabalho dos professores açorianos

O grupo parlamentar do PSD/Açores afirmou que o Partido Socialista “fez pouco” do trabalho dos professores açorianos, ao ter invocado as competências regionais em matéria de Educação, que o PS “sempre se recusou a usar”, para se abster acerca do diploma nacional sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores.

“O PS/Açores começou por colar-se à solução que viesse a ser tomada pelo governo da República. Agora, que já existe uma proposta de solução nacional, escusou-se a opinar sobre a mesma. O Partido Socialista dos Açores lavou as mãos do assunto e voltou a ‘fazer pouco’ do trabalho dos professores açorianos.”, afirmou o deputado social-democrata Jorge Jorge.

Para o parlamentar do PSD/Açores, este comportamento dos socialistas “só se entende por um desejo de vingança do PS contra os professores, pelo facto dos docentes, na sua justa luta reivindicativa, terem ousado enfrentar a arrogância e autoritarismo do governo regional e da maioria socialista”.

“O Partido Socialista continua a desconsiderar a vida dos professores dos Açores e as suas famílias, demonstrando total falta de respeito e consideração por estes profissionais, que são essenciais ao presente e futuro da nossa Região”, disse.

Jorge Jorge acrescentou que os professores açorianos “foram abandonados pelo PS e pelo governo dos Açores, quando estes, fazendo tábua rasa da Autonomia regional, se recusaram a exercê-la e a descongelar o tempo de serviço congelado em 2011 pelo governo de Sócrates”.

“O PSD/Açores não só assume o compromisso de repor estes anos de trabalho aos professores quando for governo, como assume o compromisso de até lá, enquanto estiver na oposição, lutar lado a lado com os docentes, para que estes anos de trabalho sejam contabilizados o mais rapidamente possível”, disse o deputado social-democrata.

O grupo parlamentar do PSD/Açores deu parecer negativo ao diploma do governo da República, alegando que “defende a recuperação integral do tempo de serviço” dos professores, e não apenas dois anos, nove meses e 18 dias, como estipula a solução nacional.