Parece que alguns ministros fugiram do cativeiro orçamental depois de conhecerem a verba que estava destinada aos seus ministérios, onerada pela cativação a que se obrigam, pois o dinheiro, em rigor virtual, vale muito menos que uma bitcoin, com ou sem especulação.
O país segue, alegremente ou nem tanto, ao sabor de um orçamento com boa parte das verbas só para constar e manter viva a oportunista coligação parlamentar.
Os aliados da circunstância assobiam para o lado, permanecendo de costas para o interesse nacional e em cima do interesse eleitoral, única motivação ideológica e política.
Pelo meio, ignorando promessas por cumprir, o governo dos Açores comemora um anunciado aumento de verbas e intenções de investimento que não se vão concretizar.
Por cá, cativa-se a pobreza, com as transferências para o social a atingirem 100 milhões.
E, cativados pela propaganda, lá vamos para mais ilusões eleitoralistas.
É um esquema que todos já conhecem e que merece permanente denúncia.
O país, cativado pela propaganda, é uma democracia amordaçada.