Parlamento aprova proposta do PSD/Açores para construção de cais de cruzeiros na Praia da Vitória

O parlamento açoriano aprovou, por unanimidade, uma proposta do PSD/Açores que recomenda ao governo regional a construção de um terminal de passageiros – cruzeiros e inter-ilhas – na baía da Praia da Vitória, na ilha Terceira.

O projeto de resolução do PSD/Açores acabou por ser subscrito por todos os grupos parlamentares, após um processo de consenso que o deputado social-democrata Luís Rendeiro classificou como “particularmente feliz”.

“Os consensos são desejáveis, são possíveis e são alcançáveis. É para o PSD, que inicialmente trouxe esta iniciativa a esta casa – e julgo que sê-lo-á para todos os restantes partidos que subscreveram este projeto de resolução –, uma grande alegria e um momento particularmente feliz, que um investimento tão importante e tão estruturante como este pudesse reunir um tão grande consenso, primeiro ao nível da ilha Terceira e agora, a nível regional”, disse.

O parlamentar do PSD/Açores considerou que, agora, “estão reunidos os consensos, a necessidade e todas as circunstâncias adequadas a que a ilha Terceira possa finalmente ter um cais de cruzeiros, faltando apenas dar o primeiro passo em termos de decisão política”.

“Esta obra pode e deve assumir-se como complementar aos terminais de cruzeiros já existentes em São Miguel e no Faial, assumindo-se como uma medida muito clara de revitalização da economia da Praia da Vitória, da ilha Terceira e da Região Autónoma dos Açores”, frisou.

Segundo Luís Rendeiro, “este é um projeto estruturante para a ilha Terceira e, sobretudo depois da redução do efetivo militar americano na Base das Lajes, fulcral para a recuperação económica e social do concelho da Praia da Vitória”.

O deputado social-democrata lembrou ainda que o processo de discussão sobre a construção de um cais de cruzeiros na ilha Terceira “foi, como todos sabemos, um processo longo, complexo, polémico e com alguns revezes”.

“Desde logo pela falta de consensos na própria ilha Terceira, que devem ser assumidos, que também obstaculizaram que a Região tivesse na ilha Terceira um equipamento tão importante como um cais de cruzeiros, dez anos mais cedo”, afirmou.