Partido Socialista confunde oposição e escrutínio da governação e das promessas eleitoralistas com “enredos políticos”

Os deputados do PSD/Açores na Comissão de Economia acusam o PS de confundir deliberadamente o trabalho da oposição democrática e o dever de escrutínio ao Governo regional com “enredos políticos”, em vez de explicar aos açorianos porque chumbou a proposta do PSD/Açores para que Carlos César e Vasco Cordeiro fossem ouvidos nesta comissão parlamentar.

“O PS impediu que Carlos César e Vasco Cordeiro fossem ouvidos na Comissão de Economia a pedido do PSD/Açores no âmbito de uma proposta nossa que visa a construção de um cais de cruzeiros na Terceira, uma promessa repetida quer por Carlos César, quer por Vasco Cordeiro, mas que até hoje nunca saiu do infindável rol de promessas socialistas para esta ilha”, explica Luís Rendeiro.

“O que os açorianos esperavam é que o Partido Socialista viesse explicar os motivos, se é que os motivos podem ser divulgados, que sustentaram o voto contra a proposta de audição destes dois principais responsáveis políticos regionais dos últimos 22 anos”, argumenta o deputado do PSD/Açores.

Em causa está a reação do PS à denúncia pública dos deputados do PSD/Açores à saída da Subcomissão Permanente de Economia, onde o PS rejeitou diligências propostas pelo PSD/Açores para iniciativas legislativas dos social-democratas como a que visa a construção do cais de cruzeiros na Terceira ou a que recomenda ao Governo a reestruturação da operação da Atlânticoline.

“O PS faz tudo para proteger os seus, nem que para isso chegue ao cúmulo político e democrático de criticar a oposição apenas e só porque esta faz o seu trabalho, denuncia o que tem de ser denunciado e aquilo que se passa nas comissões parlamentares, com é o caso”, salienta.

Luís Rendeiro esclarece que “mais relevante que a percentagem de diligências propostas pela oposição aprovadas pelo PS é perceber em que momentos o PS votou ao lado da oposição para chamar às várias comissões parlamentares personalidades e responsáveis da sociedade civil que escapam ao controlo do Governo, cujo contributo para as várias iniciativas legislativas seira inegável”.