Maria João Carreiro acusou o Governo de “atrasar as respostas públicas aos problemas na Educação”, problemas esses que se arrastam há vários anos. A deputada e porta-voz do PSD/Açores para a Educação lamenta ainda que o executivo regional tenha optado por “governar de costas voltadas para o setor”.

“O Governo está a chegar demasiado tarde aos problemas no setor da Educação problemas esse que não são de agora e que já se arrastam há demasiado tempo. Um Governo que autoproclama a boa situação financeira da Região não pode ignorar intervenções urgentes em infraestruturas escolares”, afirmou, no final de uma visita à Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada.

Durante a visita, os deputados, em resposta a um apelo da Assembleia de Escola que denunciou problemas ao nível das infraestruturas e da falta de recursos humanos, constaram “a necessidade de uma intervenção inadiável numa escola onde estão em causa, além da atividade letiva, as condições de segurança”.

“Estamos a falar de problemas ao nível das infiltrações; das térmitas; do parque informático obsoleto; do controlo de entrada e saída de alunos; da falta de assistentes operacionais; dos problemas de acessibilidade ao edifício antigo; da falta de adaptação dos espaços para a prática desportiva e até da falta de um plano de incêndios”, resumiu a porta-voz do PSD/Açores para a Educação.

Segundo Maria João Carreiro, o “esquecimento” a que foi votada a Escola Secundária Antero de Quental é mais uma prova, entre as demais em toda a Região, de que o Governo optou por governar de costas voltadas para a comunidade educativa, ignorando os seus apelos e as necessidades evidentes”.

“Não deixa de ser irónico ouvir do PS, partido que apoia o Governo, um apelo para o trabalho colaborativo quando este Governo exerce o seu mandato de costas voltadas para a comunidade educativa”, notou a deputada, lembrando que o PSD/Açores vem propondo, em sede do Plano Anual Regional, entre outras, uma verba para assegurar a manutenção dos edifícios escolares.

Maria João Carreiro desafiou ainda o Governo a visitar a Escola Secundária Antero de Quental “até para que fique claro a sua posição quanto à necessidade de uma intervenção numa escola onde, pelas suas especificidades, reveste-se de particular importância a salvaguarda do vasto património que dispõe”.