Deputados do PS eleitos pela Graciosa votam contra os interesses da ilha, denuncia Bruto da Costa

João Bruto da Costa acusa os deputados do PS eleitos pela Graciosa de votarem contra os interesses da população da ilha que os elegeu, nomeadamente às propostas de alteração do PSD/Açores ao Plano Anual da Região para 2018 que refletiam, entre outras, as reivindicações do Conselho de Ilha.

“É de lamentar esta atitude do PS e dos seus deputados eleitos pela Graciosa, na medida em que as propostas do PSD/Açores refletem medidas há muito reivindicadas pela ilha, mas só não foram aprovadas porque foi o PSD/Açores a apresentá-las Os deputados do PS viraram as costas à população da ilha que os elegeu”, explica o deputado do PSD/Açores eleito pela Graciosa.

Os social-democratas açorianos apresentaram quatro propostas de alteração ao Plano para 2018, que receberam o voto favorável de toda a oposição, mas acabaram chumbadas pela maioria do PS no parlamento açoriano.

Duas das propostas são reivindicadas pelo Conselho de Ilha da Graciosa. É o caso da construção de um telheiro para apoio às embarcações de pesca no porto da Vila da Praia e a requalificação do cais do Porto Afonso. Ambas foram chumbadas pelo PS.

As propostas do PSD/Açores para a requalificação da zona balnear da Calheta e boqueirão, em Santa Cruz, e para a requalificação do parque de campismo do Carapacho, na Luz, também foram chumbadas pela maioria socialista no parlamento açoriano.

“A zona balnear da Calheta necessita de uma reabilitação para poder dar resposta aos utentes daquela zona, nomeadamente jovens, que não dispõem de espaços de convívio balnear de verão em Santa Cruz. Também o parque de campismo do Carapacho necessita de uma intervenção como, de resto, já foi solicitada pela Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Luz”, explica o parlamentar social-democrata açoriano.

Segundo João Bruto da Costa, “estas duas propostas no valor de 50 mil euros e 30 mil euros, respetivamente, previam a colaboração com as autarquias da ilha que ambicionam recuperar aquelas zonas”.

“Mais uma vez o PS virou as costas aos graciosenses. E, de acordo com o Plano Anual da Região para 2018, que o PS aprovou sozinho, já que toda a oposição votou contra, ainda não será no próximo ano que a ilha terá resposta para essas e outras reivindicações”, concluiu o deputado.