É uma estratégia de marketing para dar um novo nome e imagem a uma marca.
Geralmente é feito quando determinada marca perdeu prestígio ou ganhou mau nome no mercado e quer, assim, alterar a percepção negativa que granjeou, procurando uma vantagem em relação à concorrência.
Foi isso que Vasco Cordeiro e Vítor Fraga fizeram na SATA, numa estratégia com o seu cunho político desenhada para a mais importante empresa pública dos açorianos, que andava nas ruas da amargura, e que nesse afã publicitário, passou a chamar-se Azores Airlines.
Diziam, na altura, que a intenção do rebranding era internacionalizar e facilitar a identificação da empresa, e dos Açores, no competitivo mercado mundial da aviação.
Mania das grandezas, dir-se-ia, com uma pequena empresa à escala planetária, que pouco ou nada significa no mercado mundial, mas que é essencial para a mobilidade dos açorianos e a economia dos Açores.
Agora que o azar, ou algumas aves agoirentas (ou será que é a tutela/gestão?) estão a dar mau nome à Azores Airlines ficamos com o rebranding a ter apenas o efeito da despesa na imagem e a arruinar qualquer efeito pretendido com a mudança de nome que, numa atitude radical e extremista, atirou para o lixo uma marca com dezenas de anos a servir os Açores.