Marcos Couto quer implementação da Unidade de Radioterapia na ilha Terceira

O candidato do PPD/PSD à presidência da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo quer o cumprimento da promessa socialista de implementar uma Unidade de Radioterapia na ilha Terceira.

“Angra do Heroísmo e o Hospital da Terceira perderam, progressivamente, uma importância regional”, afirmou Marcos Couto, dando como exemplo o setor da Radioterapia, onde o Hospital do Santo Espírito “preparado de raiz para receber um Centro de Radioterapia, viu esse investimento desviado para Ponta Delgada”.

“Aí, a Terceira perdeu cerca de três milhões de euros anuais, de injeção direta e indireta na economia da ilha”, constatou.

No entender do social democrata, umas das principais funções de uma Câmara Municipal é a influência. Uma influência, política neste caso, que se pode exercer junto daquele que é o poder com responsabilidades em determinadas áreas.

Marcos Couto realça a importância que tem a recuperação dos doentes oncológicos junto das suas famílias, no apoio e na presença durante o processo.

Recorde-se que o Centro de Radioterapia da Ilha Terceira é uma promessa dos governos socialistas de Carlos César. A 4 de fevereiro de 2015, o então secretário regional da Saúde, Luís Cabral, afirmou, aquando do lançamento da primeira pedra do Centro de Radioterapia dos Açores, junto ao Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, que a ilha Terceira teria um pólo do Centro de Radioterapia dos Açores, onde seria instalado o serviço de braquiterapia, uma das técnicas de radioterapia.

Já em fevereiro deste ano, o secretário regional da Saúde, Rui Luís, afirmou que a Direção Geral da Saúde já havia emitido a licença provisória para o funcionamento da Radioterapia na Terceira, prevendo a conclusão do licenciamento em trinta dias.

“Neste momento, aguardamos a abertura de uma Unidade de Radioterapia na ilha Terceira, prometida desde há muito e que irá servir as ilhas dos grupos Central e Ocidental”, salientou o candidato autárquico, lamentando que “é algo que tarda, sem se ouvir nenhuma voz na Terceira que a reclame”.

Para Marcos Couto “é preciso uma voz ativa, com coragem, para defender o concelho de Angra do Heroísmo e a ilha Terceira”.