Comunicado do grupo parlamentar do PSD/Açores – 16 de junho de 2016

Ao fim de 20 anos a desonestidade do Partido Socialista não tem limites

O Partido Socialista rejeitou, há três anos, uma proposta do PSD/Açores para rever o sistema eleitoral.

O PS rejeitou, há oito anos, uma proposta do PSD/Açores para o voto em Braille.

O PS/Açores, embora acordando tarde para a reforma do sistema político, nunca se lembrou de dar a mão à palmatória e abrir a possibilidade de se retratar por ter rejeitado discutir o assunto em causa.

O PS/Açores, que se faz de autonomista quando o Governo da República não é da sua cor, aceita agora, sem qualquer rebuço, que o Governo da República anuncie medidas cuja competência é dos órgãos de governo próprio da Região.

O PS/Açores, se quisesse tratar deste assunto com seriedade, teria falado com os outros partidos na Região antes de ir a reboque do governo socialista da república no Simplex.

No entanto, o PS e os seus dirigentes já nos habituaram à desonestidade e às falcatruas políticas (lembram-se do diploma sobre o concurso de professores adulterado em sede de redação final?), pelo que resta ao PSD/Açores ter uma paciência bíblica e um sentido de responsabilidade que coloque os interesse das pessoas acima de tudo.

Por isso, sempre dissemos que estávamos dispostos a melhorar os meios de aumentar as participação dos cidadãos em actos eleitorais.

Por isso, no seguimento de um email do Presidente do Grupo Parlamentar do PS, que solicitava que fossem “ultrapassadas reservas e aprovar o referido documento”, aprovação que só pode ser feita pelo Parlamento Regional, preparámo-nos para apresentar as propostas de alteração que corrigissem até erros crassos que a proposta tinha.

Sempre dissemos publicamente que, estando disponíveis para tratar o assunto, este deveria merecer unanimidade, tal como em 2012, pois estamos a três meses das eleições.

No entanto, o PS decidiu não apresentar o diploma para apreciação, confrontação com as suas deficiências e eventual aprovação. Decidiu, mais uma vez, brincar com coisas sérias, como vem sendo hábito de quem se julga impune por estar há 20 anos no poder.