Voto de pesar sobre as intempéries nos Açores

A 14 de dezembro o Arquipélago dos Açores foi, novamente, atingido pela força da natureza.

A biografia dos Açores está repleta de acontecimentos naturais trágicos, onde as po-pulações sofrem danos materiais com consequências nos seus rendimentos e, infeliz-mente, por vezes ocorrem feridos e mortes humanas.

Os Açorianos contabilizam há vários séculos nas suas gerações dor e sofrimento por ação da natureza. São vitimas de constantes catástrofes e sabem bem o que é perder, em segundos, o seu património, os seus familiares ou amigos.

Respeitam as forças da natureza, sabem que ela é impiedosa, mas vivem com ela por-que sempre esteve presente na história dos Açores. Faz parte da alma Açoriana persis-tir e resistir em nestes nove territórios.

Também sabem os Açorianos que esta não foi a última vez.

O passado dia 14 foi mais um dia que marcou a história dos Açores. Um dia em que o mar galgou a terra. Inundou algumas zonas costeiras dos Açores, registando-se vários feridos e uma morte humana.

Somam-se nesta ferocidade do mar e do vento a danificação de portos comerciais e de pesca, destruição de habitações, de vias públicas, de explorações agrícolas incluindo a morte de animais, de redes de abastecimento de água e de luz, e de tudo o que estava no caminho destes elementos naturais.

Os danos são significativos e as perdas avultadas. Bens públicos e privados foram drasticamente atingidos.

Interessa agora, contabilizar todos os estragos e preparar a necessária solidariedade nacional.

Pelos nefastos acontecimentos e aos seus efeitos na vida dos sinistrados não poderiamos de manifestar a nossa mais profunda consternação e solidariedade às populações afetadas e, em especial, à família da pessoa falecida.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar e solidariedade para com as populações afetadas por estas intempéries.

 

O Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República

(Aprovado por unanimidade em 8 de janeiro de 2016)