Frentismo de esquerda nos Açores!? – Opinião de Luís Pereira de Almeida

É de senso comum perceber o presente para precaver o futuro. O frentismo de esquerda a que se assiste em Portugal vai deixar marcas na economia só comparáveis às nacionalizações do pós-25 de Abril. Os investidores precisam de estabilidade e de um ambiente amigável para tomarem as suas decisões de investimento.

É verdade que o Partido Socialista parece agora acreditar mais em regimes de economia planificada do que na economia de mercado. Pelo menos vai ter que gerir esses ímpetos nos seus, recentes, aliados. Os portugueses mais tarde ou mais cedo serão chamados a pagar a conta do devaneio socialista e das ambições pessoais de líderes políticos pouco estruturados.

A direita não faltará à sua missão histórica de resolver os problemas criados pela esquerda. Aliás, olhando para as propostas demagógicas da frente de esquerda não restam dúvidas que os cofres estavam mesmo cheios… Agora há que gastar. Porém, as reservas deixadas durarão um ano, depois logo se vê.

Nos Açores já estamos a sofrer as consequências de tal ambição e confusão. Por um lado o investimento retrai-se com medo da extrema-esquerda que nunca teve grandes adeptos por estas bandas, mas que agora começa a crescer e já olha para o poder. Por outro lado, os empresários e investidores dos e nos Açores começam a exigir um esclarecimento claro se há, ou não, hipótese dos votos no Partido Socialista nas eleições regionais de 2016 se poderem transformar num governo apoiado pela extrema-esquerda.

O PS e Vasco Cordeiro vão ter que explicar muito bem o que pretendem para os Açores e se concordam com a política nacional da casa-mãe.