Comunicado da Comissão Política da Ilha Graciosa – 23 de setembro 2015

Carlos César devia assumir a sua responsabilidade pelo atraso da Graciosa

Mais uma vez Carlos César veio a Graciosa não para prestar contas da sua governação de 16 anos que deixou a ilha ao abandono, mas apenas para falar mal do PSD e atribuir as culpas dos seus insucessos ao Governo da República.

Esperava-se que, desta vez, Carlos César tivesse coragem de vir à Graciosa assumir os seus erros e as suas responsabilidades pelo estado a que a economia da ilha chegou, mas ao invés disso Carlos César veio a Graciosa para falar mal de Berta Cabral e de Passos Coelho.

Gostávamos de ter ouvido César assumir as responsabilidades, por exemplo, dos erros cometidos no Carapacho mas isso já se sabe, Carlos César atribui culpas a Vasco Cordeiro e em público não é nada com ele nem com o PS mais os 20 anos de governação que leva nos Açores.

Quando se esperava que Carlos César falasse da desertificação, da falta de transportes, dos problemas da lavoura, da falta de recursos na pesca, do aumento da pobreza na ilha, da constante saída de jovens, ou da tragédia que se verifica no turismo da ilha, ao invés disso, Carlos César e o PS querem que os Graciosenses e açorianos esqueçam todos os planos que iam salvar a ilha do marasmo a que o Partido Socialista a conduziu.

Na Graciosa César e os candidatos do PS falam de credibilidade e de se fazerem ouvidos no Governo da República, mas durante 20 anos de governação socialista essa credibilidade e influência não se fizeram notar na ilha Graciosa.

Se a “paixão” de Carlos César pela Graciosa se tivesse revelado nos últimos 20 anos, hoje não era preciso vir à Graciosa fazer juras de amor.

Os Graciosenses sabem bem o significado das paixões e dos amores esquecidos pelo Partido Socialista na ilha Graciosa e sabem bem como é ser-se traído nessas paixões quando não se assumem responsabilidades.

Passos Coelho tirou Portugal da falência a que os amigos de Carlos César conduziram o país.

O PSD Graciosa tem esperança que o futuro de Portugal não seja novamente traído pelas paixões socialistas em tempo de eleições.

E essa esperança está na vitória do PSD nas eleições de 4 de Outubro.